GERENCIAMENTO DA CRISE

Desde que me conheço por gente, vivemos constantemente em crises, seja existencial, seja matrimonial ou crise nacional. Mas com certeza a mais preocupante é a crise profissional.

O que mais desejamos é o sucesso em nosso trabalho. Aquele sucesso reconhecido, que nos faz rir e chorar, aquele sucesso muitas vezes até invejado.Então pergunto: A estrada que estamos caminhando é a que realmente queremos? Nos anos 70 todos queriam ser engenheiros civis, advogados, médicos e foi um boom. Depois veio a onda do turismo, da hotelaria. Hoje em dia é a onda do T.I. e da comunicação. Essas ondas acontecem porque as pessoas não se conhecem e se deixam levar as vezes por pressões até dos pais. Muitos estudantes estão se guiando pelo modismo na hora de escolher uma carreira. Fazendo-se um paralelo entre autoconhecimento e autoconfiança chegaremos a uma resposta. Hoje o mercado está mais exigente. Não basta mais ser bilíngüe ou trilingue, temos que ser bicultural ou triculutural. É preciso ter competência e atitudes certas. Essa diferença é brutal. Antes se falava em aumentar o market share, ou seja, tirar o mercado dos concorrentes.

Hoje a regra é aumentar o mercado, e não apenas a fatia no mercado. Até o papel das Relações Humanas está muito mudado.  Antes da crise, os papeis desses profissionais era o de recrutar, selecionar e treinar. Hoje está acrescido em desenvolver novas habilidades, motivar e manter na equipe bons funcionários - os Líderes! Quanto ao almejado emprego, creio que 99% de nós o conseguimos de forma reativa. Ou foi por anuncio de jornal ou indicação de um parente. São poucos que agem de forma pró-reativa, se preparam muito e realmente sabem o que querem. Muito provável, estatisticamente falando, esses é que têm ou terão o sucesso nas mãos, pois a grande fatia costuma ter a postura daquela moça que fica no salão do baile esperando alguém tirá-la para dançar. Como seres normais que somos, muitas vezes  culpamos alguém nesse momento, tipo, é culpa do governo, do mercado, hoje do COVID, ou da conjuntura econômica mundial.

 Acredito que a pergunta certa seria: O que eu fiz ou deixei de fazer para ter esse resultado?? Avançar quase sempre custa tempo na vida particular e nós devemos também estarmos preparados pra pagar tal preço. 

Particularmente eu acredito que um bom profissional é aquele que tem coragem na alma e sabe falar com todos os públicos. É aquele que está realizado e zela por aquilo que as empresas têm de mais caro, que é a FORÇA da sua história, sua CULTURA, seu NOME, pois gerenciamento de crise não é modismo, é um degrau rumo a um conceito de que investir em si próprio não é despesa, mas economia.                      

                                                                                                                                                   

 

                          


Andry Pedroso, MSc

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4 a

Excelente artigo Julio, parabéns. Eu concordo plenamente que um profissional de sucesso é aquele que sente-se realizado com o seu trabalho. Eu acredito que toda crise gera oportunidades, e muitas pessoas desperdiçam.

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