Gerir é Ensinar
O que tem pautado nossas discussões tem sido a necessidade do “novo” processo educacional para tempos atuais em constante mudanças. Assim sendo, o embasamento teórico proposto nos incomoda enquanto educadores, mais ainda quanto futuros gestores. Sobre a ótica de diversas problemáticas que acreditamos ter a “cura “por estarmos em uma posição muitas vezes de ator e tantos outros meros espectadores.
Acreditamos num ideal pautados em diversas experiências que nem sempre dão resultados pois estamos nela como tela de fundo, por nem sempre ter as diversas e possíveis ferramentas operacionais de gestão. Não é preciso apenas compreender o contexto escolar para o gerir, é necessário um mergulho nas práticas educacionais e vivencias deste processo escolar, digo deste pois cada um deve ser respeito como único, bem como o reconhecimento territorial, cultural e social.
Neste ponto é necessário perceber até que ponto existe uma relação saudável entre o gestor e a comunidade educacional, bem como, com seus respectivos pares nas práticas profissionais. É de vital importância o desenvolvimento profissional que os gestores educacionais estão submetidos, visto que sua humildade nos processos em sua maioria os faz ter bom êxito, e, ao mesmo tempo não impede o incremento estrutural nas ações gerencias ou diretivas.
É bem verdade, que as práticas de gerencia educacional é bem recente, sobretudo, na ótica divisível do quantificável e qualificável, que deixam hoje transparecer a necessidade de gerir como nas grandes organizações um “produto”, que encontra dificuldade desde a nomenclatura as novas práticas do desenvolvimento do mesmo. E a educação vive mais um dilema, do que realmente é necessário do que realmente é dispensável.
Realmente é necessário repensarmos todos os espaços que a comunidade educativa ocupa na sociedade, pois a mesma carece de respostas educacionais aos processos que inserimos e somos inseridos cotidianamente, em inúmeras discussões que em muitas vezes retornamos ao velho ambiente de conselho de classe, aquele muro das lamentações onde nada resolvemos e muito falamos, sem direcionamento e planejamento. Precisamos trabalhar muito além do desejo de fazer, ou até mesmo do fazer, é necessário buscar na própria prática educativa os insumos para se construir ações político-administrativas no âmbito operacional, “chão de fábrica”, digo em nosso cenário, sala de aula.
Para que aproximemos cada vez mais o nosso produto, da missão instituída pela instituição fortalecendo os elos institucionais e viabilizando uma aproximação da visão da organização no cotidiano de nossas operações de forma rendermos lucratividade. Constituindo gestores fortalecidos pela prática do saber o que se faz, mas, sobretudo, dedicados à prática de aprender a aprender, dedicados a desenvolver-se para desenvolver e primordialmente profissionais em sua gestão.