Gestão da marca pessoal é questão de sobrevivência no mercado
foto: Maxim Potkim/Unsplash

Gestão da marca pessoal é questão de sobrevivência no mercado

Gestão da imagem pessoal não é apenas coisa de gente famosa ou que tem mais visibilidade por conta de um cargo dentro da empresa. Mesmo você, que acha que por estar empregado neste momento não precisa se preocupar com isso, ou você que tem só 500 seguidores numa rede social e não se considera influente, ou ainda, você que segue atendendo seus clientes em um trabalho por conta própria, deve pensar em como cuidar da imagem de marca pessoal em nome da própria sobrevivência no mercado de trabalho e negócios.

Por exemplo, ao participar de uma reunião (mesmo em home office), atender alguém que pede uma informação por direct message, responder no WhatsApp, postar em redes sociais, você se manifesta por meio de um canal e, portanto, está exposto a percepções. Ou seja, tudo o que você emite, seja na fala, na escrita por fotos ou no modo como se comporta, é julgado o tempo todo. Esta percepção do outro sobre você forma um conceito, que pode ser bom ou ruim.

Ao adotar uma postura ativa no sentido de controlar, escolher conscientemente comportamento e postura pessoais, a chance de alcançar objetivos como ser referência/autoridade no que faz, ampliar visibilidade (que tem como consequência mais alcance, mais network, mais clientes, mais vendas), aumentar as opostunidades profissionais e de negócios é muito maior.

É preciso entender o jogo que está sendo jogado e posicionar-se diante dele. Quem ignora ou simplesmente não quer, cedo ou tarde sofrerá as consequências ao ser preterido na concorrência por um cargo ou função, na escolha como prestador de serviço ou na venda de um produto. Sim, somos marcas pessoais desde que nascemos, mas só tomamos consciência sobre o que é ser uma marca na vida adulta, quando nos deparamos com dilemas pessoais e profissionais.

Cuidar da marca pessoal, fazer a gestão do patrimônio, é desenvolver a personal brand. Você alcança valor perante os outros à medida em que percebe o valor que tem, a diferença que faz para o seu público, e a forma como entrega o seu trabalho (e a sua essência). Ser mais útil e interessante do que sempre vaidoso não é uma atitude intuitiva.

Você tem uma imagem pública. Basta colocar seu nome no Google. O que está ali faz parte da sua narrativa de história. Em algum momento da sua vida você fez alguma coisa que foi parar nos registros da web. Vasculhe suas redes sociais. O que está ali, publicado por você, diz muito para quem não lhe conhece. Agora, você concorda e sente-se confortável com estes registros? Ao tomar as rédeas da sua imagem de marca pessoal, você constroi a sua narrativa e o conceito sobre quem é, antes que outros façam isso por você. É cuidar da vidraça.

A gestão da marca pessoal começa pela autoconsciência sobre quem somos, qual é a nossa história pessoal e trajetória profissional, mapeamento de talentos, habilidades, dificuldades e gaps, saber como somos percebidos pelos outros. A partir destes exercícios de base, é preciso saber qual o objetivo profissional e escolher quais os ativos (os valores) serão usados para trabalhar na comunicação da marca. Tudo o que você comunica representa a narrativa da sua marca.

Ao agir de forma verdadeira, autêntica, espontânea, você gera empatia. Ou seja, humaniza a sua personalidade. Ao falar e postar sobre os assuntos pessoais e profissionais que você domina com propriedade, você começa a ser percebido como alguém útil, interessante, identificável, real. Nenhum laço é mais forte do que a identificação.

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Luciane Bemfica é jornalista, especialista em desenvolvimento, posicionamento e gestão de marcas pessoais humanizadas.

site: www.lucianebemfica.com

Instagram: @lubemfica

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