Gestão de Processos
Gerenciamento de Processos versus Gerenciamento por setores: qual modelo permite a otimização na utilização dos colaboradores, equipamentos e tecnologias?
“Viver é uma concessão do meio ambiente”. Sendo essa uma verdade, quando se trata de do porquê de se criar uma estratégia empresarial, devemos lembrar que o objetivo de qualquer empresa é “Sobreviver e gerar lucro”. Para isso é preciso se ter uma clareza de forças e fraquezas internas, bem como ameaças e oportunidades do ambiente externo. Com isso temos base para a construção de um bom planejamento de curto, médio e longo prazo.
Bom, feito o plano, vamos à execução! No entanto, uma boa execução precisa de bons recursos, tecnologias e colaboradores. Qual tipo de gerenciamento proporciona a otimização na execução do plano estratégico da empresa: o gerenciamento por processos ou por departamentos?
Embora diferentes empresas possam ter diferentes departamentos, há algum em comum à todas elas. Refiro-me às funções (Direção, Gerência, Supervisão e Operação), tal como descrito no livro Gerenciamento da Rotina do dia a dia do trabalho do professor Vicente Falconi. A abordagem por funções nos remete a PROCESSOS.
Entender as empresas como organismos vivos, compostos por sistemas (produção, manutenção, sourcing, distribuição) e que sistemas são conjuntos de processos (compostos por atividades) é essencial. Além de ser um dos princípios do Lean, filosofia nascida na Toyota com foco na redução e eliminação de desperdícios e perdas, e do Six Sigma, conjunto de práticas que nasceu na Motorola com o objetivo de reduzir variação de processos.
Gerenciar por processos é, sobretudo, promover a integração de todas as funções dentro de uma empresa em seus vários departamentos. Na prática, as atividades que compõem os diversos processos dentro de uma organização mobilizam esforços de pessoas de diferentes departamento, criando-se a necessidade de padronização desses trabalhos – outro princípio do Lean.
Gerenciar por processos é, sobremaneira, democratizar a participação dos colaboradores na construção do plano de execução da estratégia da empresa. Promovendo assim o desenvolvimento de novos líderes Lean – outro princípio do Lean. Enquanto gerenciar por departamento/seção, cria a famosa visão de cilo, com poucos detendo o monopólio do desenvolvimento e informação e, consequentemente, pondo em risco a missão da empresa: “sobreviver e gerar lucro”. É preciso escala. Velocidade na tomada de decisão – outro princípio do Lean.
Seguem, em resumo, benefícios do gerenciamento por processos em detrimento do antigo gerenciamento por seções:
1. Otimização da gestão do tempo;
2. Integração entre áreas;
3. Rapidez na tomada de decisão;
4. Mapeamento de processos sistematizado;
5. Uso de tecnologia;
6. Melhoria da qualidade do produto ou serviço;
7. Melhoria contínua e associação estratégica.
Dito isto, não restam dúvidas de que o modelo de gestão baseado em processos é o que permite a otimização na utilização dos recursos empresariais, incumbidos de dar vida à mais nobre missão da empresa: sobreviver e gerar lucros. Sempre!
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Manager, Operational Excellence | 6S Black Belt | Project Management
5 aÓtimo texto, parabéns!