Gestão de Resultados ou Gestão de Pessoas?
Em um ambiente corporativo em que coexistem diversas gerações de A a Z, o desafio de agregar esforços para um objetivo comum, torna-se não apenas uma necessidade a ser preenchida, mas uma forma de compreender que diversos mundos e cenários existentes são importantes para se atingir objetivos, metas, compromissos ou qualquer outra expressão que se defina. É preciso harmonizar nas diversidades orientando que autoridade não é autoritarismo e desejo não é direito, conceitos que se perdem na leitura dinâmica e que pode colher apenas o significado, porém deixando escapar entre os dedos a essência da liderança que é tão necessária nos dias atuais, orientar com os princípios de uma placa de aviso de trem; pare, olhe e escute.
A ausência de propósito em um grande número de pessoas age como um fantasma que assombra as várias habilidades adormecidas em si, tornando-as tão discretas quanto às formigas que trabalham juntas num trecho de terra qualquer, aliás, apesar de minúsculas possuem os atributos de organização e liderança, quesitos indispensáveis para o árduo trabalho de garantir sua existência como espécie em grupo.
Distinguir cansaço e estresse define o propósito que é importante inclusive para a vida pessoal...
Podemos encontrar a distinção entre cansaço e estresse na reação para coisas simples do dia a dia, como por exemplo acordar cedo para ir trabalhar. Se você deseja dormir mais um pouco, cinco ou dez minutos, isto é cansaço. Se por outro lado, não quiser levantar da cama, bom... sinto dizer mas, isto é estresse. A falta de propósito nasce quando você não sabe porque está fazendo aquilo ou não quer fazer, ou acha que não estão reconhecendo que você está fazendo.
Mas qual a relação entre gestão de resultados e gestão de pessoas?
Tudo. Se entendermos que a gestão de resultados sobrevive de pessoas engajadas que sentem pertencer à algo, que são reconhecidas e estimuladas a descobrir seus talentos escondidos à sete chaves, portanto, a gestão de resultados e de pessoas andam de mãos dadas, são uma só.
De nada adianta um processo eficaz se não existirem pessoas para aperfeiçoá-lo na busca de resultados e vice-versa. Não há como separar os elementos vitais desta equação que promete o sucesso, ou seja, aquilo que apesar de todos os obstáculos inspira, une e faz acontecer.
Os números são reflexos, pura conseqüência.
E como auxiliar a equipe ter o propósito?
No mundo corporativo um trabalho intenso não pode retirar a consciência do porque se está fazendo aquilo, e para matar um leão por dia é preciso saber se aquilo faz bem na colaboração de um todo, se torna a pessoa melhor junto a sociedade que se relaciona, enfim que se ofereça um horizonte de crescimento, evitando assim a alienação, um ser robótico que faz sem entender a razão e que atua sem perceber o motivo, ou seja, não se pode ser apenas um exterminador de leões. O colaborador não pode sentir que é apenas uma ferramenta de construção de resultados, rentabilidade, produtividade e lucratividade.
Inspirar gera não apenas resultados, desperta talentos.