GESTÃO DO FAZER ACONTECER
- Gestão do Fazer Acontecer - Desenvolvimento Sustentável
- Por Oscar Motomura
- De boas idéias as organizações estão cheias. A carência está no fazer acontecer.
- Como é a gestão em sua organização?
- Ela trabalha só com diagnósticos e planos ou vai até o fim — até a implementação e a efetiva geração de resultados?
- Esta parece ser uma questão-chave hoje em dia, no mundo dos negócios, administração pública ou próprio terceiro setor:
- Quantos “projetos” são aprovados, iniciados e interrompidos, tanto empresas, municípios/estados,organizações em geral?
- Quanto em recursos materiais e humanos se desperdiça dessa forma em nosso país?
- Quantas idéias só ficam nas conversas de corredor e sequer são apresentadas à organização em função de algum tipo de barreira interna/dentro dos colaboradores (baixa autoconfiança, negativismo, medo de se expor etc.)?
- Quantas idéias são “abafadas” no nascedouro por chefes conservadores, colegas céticos, pessoas pessimistas e uma cultura organizacional exclusivamente voltada a preservar o “status quo”?
- Quantas idéias vão perdendo força pela demora do processo de análise, avaliação, aprovação?
- Em quantos desses processos os interessados vão perdendo motivação?
- Em quantos deles a organização perde oportunidades por escorregar no “timing”?
- Quantos bons projetos se perdem no meio de um sem-número de outros, deixando de receber a atenção necessária para seu deslanchamento e efetiva conclusão?
- Até que ponto a “poluição” projetos está gerando a “síndrome do nada terminar”?
- Quantas idéias de excepcional potencial geram resultados medíocres por negligência no processo de implementação?
- Quantos projetos “cinco estrelas” são desperdiçados na mão de técnicos e executivos sem o nível apropriado?
- Quantas idéias são geradas em programas de desenvolvimento gerencial ou em workshops estratégicos e ficam “no papel”
- (1) porque a empresa não trabalha as condições que favorecem ou atrapalham a implantação de novas idéias e
- (2) porque essas idéias ficam em “estado cru” e não recebem o tratamento devido, capaz transformá-las em “projetos implantáveis”?
- Por que é tão comum a ocorrência de problemas na transição entre idéia e ação em nossas organizações e na própria sociedade?
- Explicação desse fenômeno poderia estar em aspectos culturais que não são devidamente trabalhados pelos sistemas de gestão vigentes:
- Cultura de críticas e diagnósticos
- Todos na organização sabem onde estão os “problemas” de todos.
- Muitas críticas às áreas dos outros.
- Muitos estudos e diagnósticos. Algumas idéias para solução.
- Pouquíssima ação visando o fazer acontecer.
- Baixo envolvimento e comprometimento.
- Cultura de “palpites” e idéias irresponsáveis
- Muita gente palpitando sobre a área dos outros ou sobre “o que resolveria todos os problemas da organização”.
- Muitas idéias jogadas ao ar de forma irresponsável (não são da seara dos autores e eles não têm nenhuma intenção de se envolver diretamente com o problema).
- Cultura de queixas e lamentações
- Pessoas na organização excessivamente sensíveis às barreiras que existem (e que impedem a implementação de novas idéias). Cultura que torna as pessoas insensíveis às oportunidades (pelo foco exclusivo nas barreiras) e fazem-nas desistir com facilidade.
- Cultura do ceticismo e negativismo
- Definida por pessoas que não acreditam na possibilidade de se criar uma organização (ou uma sociedade) cada vez melhor.
- Pessoas que estão permanentemente em busca de evidências que mostrem o pior.
- Pessoas que continuamente colocam os “idealistas” da organização para baixo, muitas vezes abortando seus projetos.
- Cultura das receitas e modismos
- É a busca das soluções rápidas e aplicação de “fórmulas que dão certo”.
- É a cultura do simplista e fácil, que faz todo projeto mais “sob medida” ser abandonado por ficar complexo demais (mais pela “dificuldade” que é lidar com complexidade do que por uma busca legítima de simplicidade).
- Cultura de rejeição do inédito
- É a aceitação tão-somente de práticas gerenciais ortodoxas (aquelas em linha com o “mainstream”, as aceitas pelas instituições tradicionais).
- Todo o resto é rejeitado. Resultado: não se consegue lidar com desafios inéditos (que exigem soluções também inéditas).
- Faça contato fone 11 2495-0515 e celular 11 97544-3628 email oliveira.ngconsulting@hotmail.com,
- A gestão que faz acontecer
- Na medida em que estejamos conscientes que boas idéias não bastam, o que é possível fazer na direção de uma gestão que valorize a implementação com excelência, velocidade e excepcional eficácia?
- Como seria uma gestão capaz de gerar uma cultura voltada a resultados e a um efetivo fazer acontecer?
- Atenção dos líderes à questão da implementação
- Muitos líderes parecem operar sob premissa que “uma vez tomada pela cúpula, a decisão está automaticamente implantada
- Uma gestão que faz acontecer exige líderes que dêem o devido valor à implementação e invistam a devida energia (inclusive deles próprios) para assegurar que o resultado efetivamente apareça.
- O exemplo dos líderes nesta questão é algo fundamental para uma efetiva mudança cultural.
- Fazer acontecer como ponto de avaliação
- Implementação com excelência, velocidade do fazer acontecer, “timing” apropriado, ir até o fim, terminar o que se começa, rapidez da idéia à ação passam a ser, nessa gestão, pontos importantes na avaliação todos (office-boy ao presidente) na organização.