Gestão dos riscos em projetos para um iniciante em projetos
Nessa minha jornada para tornar-me um gerente de projetos bem preparado, e com conhecimento para apoiar e conduzir projetos, iniciei uma nova matéria voltada para identificar, medir a probabilidade, o efeito causal e seu impacto de algumas ações nos projetos que é a Gestão de Riscos (PMBok 6° edição PMI).
Ao decorrer das aulas, pude entender melhor o que é o risco em projetos, podendo ser definido como: "Evento ou condição incerta que, se ocorrer, provocará um efeito positivo ou negativo nos objetivos do projeto".
Sigo alguns profissionais bem rodados e capacitados aqui na rede e percebi que nem para todos, esta definição está bem clara. Posso dizer que, quero me destacar entre eles, mesmo sendo jovem e tendo pouca ou nada de experiência. Digo isso por que, o conhecimento estou desenvolvendo e a experiência virá com o tempo.
O uso da matriz de Probabilidade x Impacto é uma ferramenta que pode nos ajudar neste trabalho. Nos apresenta uma visão dos tipos de riscos associados no projeto podendo ser identificados como positivos ou negativos.
Por que em suma, a gestão de riscos é um processo sistemático de identificar, compreender e dar uma resposta a cada risco no projeto. E a partir disto aplicar as respostas aos riscos.
Claro que isso também passa pelo nível de maturidade da organização. Ter uma visão ampla fora do espectro do projetos indo além do grupo de projetos. Pensar em como este risco pode trazer um resultado para a marca.
E posso dizer com certa propriedade levando em conta minha realidade corporativa, que o maior benefício de trabalhar com a gestão de riscos é não trabalhar com gestão de crises.
Perdemos inevitavelmente muito tempo com retrabalhos quando não empregamos uma fração deste tempo aplicado em pensar e mapear todos os riscos envolvidos no projeto. Atualmente (ou culturalmente), vivemos uma gestão da remediação. Isso por que, queremos entregar de qualquer forma para alguma coisa para o cliente mesmo, sendo que, algumas vezes este nem não sabe o que realmente quer. Nem sequer tem a noção do que espera receber. Em alguns outros casos nem ao menos se importa como o processo seguirá até chegar ao produto final que foi comprado.
E desta forma os bois vão à frente do carro. A equipe do projeto fica irritada, estressada, por que tem que voltar a pontos passados na linha do tempo do projeto e resolver problemas que deveriam ter sido previstos.
A ideia de que processos enrijece as tarefas em projetos é uma falácia com até argumentos (de alguns profissionais bem colocados nas organizações), que até certo ponto atestam a teoria de quem a profere. Contudo, não o protege do fracasso e da má visão de ser um GP ou profissional em projetos que não previu o previsto, o óbvio, que estava às caras, etc...
Eu entendo que sendo um jovem profissional em projetos, devo balancear o que aprendo na teoria com o que realmente é empregado na vida real. Afinal de contas por que me baseio no "Guia para Gerenciamento de Projetos", e como o nome diz, ele é um guia nem tudo deve ser levado a ferro e fogo. E sim ser adaptado a realidade e momento da organização, onde este processo faz parte das atribuições do GP (de um bom gerente).
Nem tudo está escrito na pedra. Entretanto, compreendo que com o conhecimento dele, PMBok, posso ir contra a muito dos más hábitos que tenho presenciado e vivido em gestão de projetos.