Gestores imobiliários se tornam peças-chave em fusões e aquisições de empresas

Gestores imobiliários se tornam peças-chave em fusões e aquisições de empresas

Por Rafael Zanim

05/08/2022 15:12

Recentemente li uma matéria na Suno, logo abaixo coloco o link do site, que explica de forma simples e objetiva os tipos de fusões e aquisições. Esse tema é tão importante para nós do mercado imobiliário que está virando questão de vida ou morte. Entender a amplitude do quão importante é o nosso papel neste cenário competitivo, dinâmico e em constante mudança faz toda a diferença para o futuro da profissão.

Olhe do prisma onde um profissional gabaritado com uma estrutura e suporte de alta qualidade possa auxiliar e dar suporte aos gestores de grandes companhias na tomada de decisão das aquisições de empresas.

Vamos ver os tipos de fusões e aquisições e depois avaliar como podemos estar presentes na mesa de negociação.

Muitas vezes chamadas de M&A (sigla em inglês para “mergers and acquisitions”), as fusões e aquisições são uma estratégia comumente utilizada por empresas em diversas situações. Os principais motivos deste movimento são a necessidade de aumento de market share, aumento da capacidade de produção/distribuição ou explorar novas áreas de atuação.

Gestores de negócios e corretores familiarizados com os principais tipos de M&A conseguem mergulhar a fundo e extrair informações valiosas para os decisores das companhias.

Compreender os tipos de aquisições e os objetivos de longo prazo das empresas permitirá uma atuação precisa do gestor de negócio imobiliário.

O primeiro tipo de fusão ou aquisição é chamado M&A Horizontal. Acontece quando uma organização adquire ou se funde com uma outra do mesmo segmento, uma concorrente, que pode ou não ser da mesma região, estado ou país. Esse tipo de M&A tem como finalidade aumentar a participação de mercado, e que por consequência acaba melhorando sua capacidade de competição frente a seus concorrentes. Este é um caso clássico onde o profissional gabaritado atua com a sondagem de mercado, levantamento de informações relevantes para a negociação, avaliação de mercado dos bens imóveis e abertura das negociações entre as partes.

M&A Horizontal proporciona para o novo modelo de negócio sinergia em áreas competitivas da empresa, normalmente as consequências são ganhos de escala, por conta do aumento da produção e da redução de custo relativo do produto.

A pouco tempo vimos a fusão entre Unibanco e Itaú, considerado uma das maiores da história, Sadia e Perdigão, que deu origem à Brasil Foods (BRF), ou ainda, a criação da gigante de bebidas Ambev, fusão entre Brahma e Antarctica. Ótimos exemplos de M&A Horizontal.

As M&A verticais, acontecem quando duas empresas se fundem olhando melhoria na cadeia do produto, buscam reduzir riscos associados a produção, fornecimentos de matéria prima e reduzir conflitos de negociação. Aqui é “o nosso momento”, como profissionais de alta performance e conhecedor profundo do setor, do produto e do negócio do nosso cliente, faremos a diferença no levantamento inicial de informações relevantes a fusão e aquisição, desde a captação de empresas, diagnóstico da situação atual e negociação de compra e venda da empresa alvo.

Essa transação na mesma cadeia produtiva pode acontecer de duas maneiras: fusão com a empresa que está a frente na sua cadeia produtiva, chamado de integração forward, ou quando a aquisição acontece com empresas que estão antes dela na cadeia produtiva, as integrações backward.

A Hapvida, empresa de planos de saúde, quando adquiriu um hospital em Uberlândia, é um bom exemplo de integração forward. Já, a compra da produtora de filmes MGM pela Amazon para produzir filmes e séries a serem distribuídos pela Amazon Prime Video é um exemplo de integração backward.

Por fim, o mais comum de M&A é o conglomerado. Empresas de setores diferentes resolvem juntar forças e se fundem buscando minimizar ou diluir os riscos do empreendimento consolidado. Já vimos diversos exemplos caseiros deste tipo de decisão, existe até um velho ditado que já dizia - 'Não devemos colocar todos os ovos em uma mesma cesta".

O principal cuidado deste tipo de negócio é que ele não deve ser formado caso uma empresa atue em uma área em que a gestão não tem familiaridade ou capacidade técnica para operar na área em questão, o que diminuiria a eficiência do conglomerado. Outro cuidado importante é que cada companhia deve se manter competitiva no setor que atua, não se deve misturar os negócios, setores, departamentos e nem seus profissionais de alta performance. Deve-se proteger o setor principal do negócio.

Esses são os dois tipos comuns de fusões do tipo conglomerado: Misto, quando as empresas decidem buscar juntas e expandir a capacidade de vendas em um mercado alvo, e o puro, quando elas atuam em setores completamente diferente e traçam o objetivo de serem mais valiosas e mais forte frente ao mercado. Empresa que supervisiona e gere um conjunto de outras empresas subsidiárias são ótimos exemplos desta modalidade, Berkshire Hathaway, por exemplo.

Por ser uma estratégia comum nos negócios atualmente, é importante entender se como gestores imobiliários estamos nos atualizando e nos desenvolvendo. Muitos são os benefícios para o mercado em se ter um especialista do setor imobiliário orientando líderes destas organizações.

Espero que esse texto tenha te deixado inspirado a progredir e a buscar ser melhor hoje do que ontem.

Sucesso sempre.

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Fonte da pesquisa: Suno Research - Conheça nossa Research

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