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Giro da Semana - 02 a 06 de maio de 2022
Os destaques nesta semana foram as decisões de política monetária nos EUA e no Brasil que tiveram impacto relevante nos mercados, desde a última quarta-feira quando as definições de juros foram anunciadas.
O Ibovespa acompanhou o movimento das bolsas no exterior e encerrou a semana com queda de 2,54%, a quinta perda semanal consecutiva.
Com relação ao Copom, o BC brasileiro promoveu mais uma elevação de juros de 1 p.p., levando a Selic para um novo patamar de 12,75% a.a. Como novidade, o comunicado pós decisão indicou que o ciclo de aperto monetário deve seguir adiante, ainda que as próximas altas de juros sejam de menor magnitude.
Quanto aos indicadores econômicos importantes divulgados ao longo da semana, vale comentar o relatório do mercado de trabalho nos EUA, reportado na sexta-feira. De acordo com o documento, foram criados 428 mil postos de trabalho no mês de abril, resultado que veio acima da expectativa do consenso (400 mil). Após esta divulgação, observa-se mais uma razão para as bolsas americanas estenderem o movimento de queda da véspera.
Em resumo, as pressões inflacionárias globais se intensificaram e as reações dos banqueiros centrais continuam sendo o foco das atenções. Nem mesmo a safra de balanços corporativos do 1T22 e os bons números divulgados foram capazes de reter o interesse do mercado financeiro.
Daqui para frente, entendemos que a volatilidade deve aumentar no mercado de renda variável, alimentada pelos conflitos geopolíticos, aspectos macroeconômicos no Brasil e as eleições para a presidência da república e demais cargos executivos e legislativos, o que poderá levar investidores a buscar ativos mais defensivos para compor e defender suas posições em renda variável.
Referencias: agorainvestimentos.com.br