Governança em Startups - Lean Governance

Por que não começar uma Startup já pensando em governança corporativa ? Você que é de uma Startup, já pensou em montar um conselho consultivo ?

Quanto mais cedo melhor, até para atrair investimentos é importante mostrar preocupação, ações e uma certa maturidade em governança. Mas lembre-se que essa governança precisa ser na dose certa, como proporciona o Lean Governance da Board Academy.

Veja alguns detalhes abaixo.

Board Academy Br      Rafaela França    Eduardo Gomes, MBA, CCA IBGC    Board Club    

Programa de Formação Lean Conexa

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Governança em Startups - Lean Governance

O mundo das Startups é muito desafiador, pois elas vivem em condições de extrema incerteza.

Para Startups a governança também é importante, mas ela precisa ser “dosada” para adotar a abordagem correta para desenvolver estruturas proporcionais de governança corporativa nessas empresas “jovens” em rápido crescimento, e ter equilíbrio entre permitir a tomada de decisões enxuta e ágil, por um lado, e fornecer níveis suficientes de supervisão da estratégia e dos controles internos da empresa, por outro. É muito comum em Startups haver um descompasso entre o estágio de desenvolvimento de seus negócios e a maturidade de suas práticas de governança.

O “Lean Governance” da Board Academy traz de uma forma “enxuta” todas as melhores práticas da governança para a realidade das Startups, permitindo que em cada uma das fases do negócio, ideação, validação, tração e escala, sejam implementados conceitos de governança que fazem sentido, e que entre outras coisas, irão: Ajudar a fortalecer modelos de gestão; Afastar a startup do vale da morte; Permitir acesso a um funding qualificado; Permitir administrar e mediar conflitos; Potencializar o valuation da startup.

O “Lean Governance” contempla temas importantíssimos para as Startups, tais como o que é o Lean Governance para Startups propriamente dito; o Propósito Cultural e Propósito Estratégico no Ecossistema de Inovação; a Organização jurídica, gestão de sócios e gestão de riscos; a Cultura Organizacional e Comunicação Estratégica; o Conselho para Startups e seus papeis; as Fontes de investimentos e prestações de contas; a Governança e ação; e finalmente, da Teoria a pratica, onde analisamos casos reais.

Algumas práticas são importantes para as Startups. Entendemos que é muito importante a empresa ter um proposito. Isso significa que ações e estratégias devem ser guiadas por um compromisso ético com o mundo, que parte das pessoas com a organização. Colaboradores, fornecedores, consumidores, e investidores identificam-se como atores-chave, agentes de um movimento maior, dotado de significado, no qual se engajam por identificarem sinergia com suas crenças individuais e modos de existência. Esse proposito deve ser incorporado no modelo de negócio da empresa, que deve mostrar a sua viabilidade. A pauta ESG (Environmental, Social, e Governance) se torna cada vez mais relevante e o proposito deve estar alinhado a essa pauta fortemente.

O tripé “Proposito”, Plano de Negócios, e Planejamento Estratégico, são fundamentais para o sucesso da empresa. Todos devem estar alinhados e engajados com eles, o tempo todo.

Os conselhos têm que mudar hoje para entregarem o amanhã. Eles precisam “ter olhos” para Ética e Integridade, Diversidade e Inclusão, Ambiental e Social, Inovação e Transformação, Transparência e Prestação de Contas.

Sob a ótica societária, alinhar expectativas dos sócios e escolher a melhor forma para a sociedade é fundamental para mitigar riscos e atrair investimentos. Guardadas as devidas proporções relacionado ao estágio que se encontra a Startup, temos entre os deveres e responsabilidades o de conhecer o contrato social ou estatuto, e demais documentos da estrutura decisória, prestação de contas, financeiros, documentos legais, perfil dos gestores das áreas chaves do negócio. Isso muitas vezes “passa desapercebido”, apesar de ser obvio.

Cultura, comunicação e marca são três temas também muito importantes e que devem andar juntos. Como definição de cultura podemos dizer que “Cultura organizacional” é como a organização “faz as coisas”, ou é a soma de valores e rituais os quais servem de “cola” para integrar as pessoas, entre outras, porem o fato é que a “cultura come a estratégia no café da manhã”. É importante ter os valores dos fundadores e buscar pessoas alinhadas a esses valores. Criar uma cultura positiva, com bom ambiente, e dar o “exemplo”, e não apenas “falar” no dia a dia. Existem várias definições da estratégia de comunicação corporativa, sendo que a do Prof. Cees Van Riel (Rotterdam School of Management) é: Um conjunto de atividades que envolvem a gestão e orquestração de toda a comunicação interna e externa com o objetivo de criar pontos de vista favoráveis à empresa em todos os seus stakeholders.

A comunicação interna é uma das mais mal abordadas no dia a dia das empresas, e alguns dados mostram isso, como por exemplo: 74% dos funcionários sentem que não têm informações suficientes sobre a empresa (Trade Press Services).

A comunicação é uma das responsáveis pela “criação da marca” da empresa. E a marca é bem mais do que criar um logo. Deve-se pensar na imagem da empresa, dos produtos, e nos atributos e na percepção desejada junto aos públicos.

Nunca houve um momento melhor para investir, segundo a Sequoia Capital. A governança nas Startups pode atrair mais investimentos. Para 87% das Startups e Scaleups nos próximos 3 anos, está entre as prioridades “captar investimentos para expansão do negócio”. A principal razão das Startups “falharem” é falta de dinheiro,

Juntamente com a entrada de capital, vem a responsabilidade de prestação de contas, e também levando-se em conta o estágio da Startup, essa prestação deve ser mais ou menos “madura”, mas deve existir.

Governança na Startup ? Conselho consultivo na Startup ?

Quanto mais cedo melhor, pois além da naturalmente esperada melhora na gestão da empresa como um todo, o conselho consultivo também pode ajudar sua empresa a ter mais acesso a investidores e faze-los enxergar sua empresa como “mais preparada” para receber os investimentos, devido a essa gestão estar mais madura.

Como diria @Rafaela França: O desafio é “governar a inovação, inovando a governança”.

Nós da Board Academy com o Lean Governance podemos ajudar nessa sua jornada de evolução de sua empresa.