Há males que vêm para o bem...
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Há males que vêm para o bem...

Em tempos de COVID, torço para que o mundo melhore depois dessa lição trágica e conturbada que estamos enfrentando. Se não estamos acostumados com a solidariedade aos mais vulneráveis, nem por isso devemos minimizar a gravidade da situação, como fazemos rotineiramente com tantas mazelas em nossas cidades.

Diferentemente da tuberculose, que mata mais de 4 mil brasileiros todo ano, a COVID é uma doença de rico, que pega o vírus em viagem ao exterior e passa para os seus pobres porteiro e empregada. Daí a diferença na atenção dispensada pela mídia.

Mas a necessidade de todos adotarem as medidas preventivas, para tentar evitar o colapso dos sistemas de saúde, público e privado, nos ensina que a distinção de classes é algo que só nos desumaniza e não nos protege contra crises como essa.

Somos todos humanos e vivemos juntos no mesmo planeta. Enquanto alguns não tiverem o que comer, nem saneamento básicos e condições de higiene adequadas, todos nós pagaremos o preço.

Felizmente, se adotarmos um plano de Renda Básica Universal, seguindo o exemplo e transformando em permanente a política emergencial aprovada hoje nos EUA, conseguiremos implementar no curto prazo condições para que a humanidade como um todo tenha acesso ao um mínimo dos frutos do desenvolvimento econômico. E, de quebra, resolveremos o problema do desemprego estrutural e das crises cíclicas do capitalismo. Assim, todos poderão usufruir de um crescimento econômico sustentado e um mundo mais protegido contra pandemias.

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