Há uma mudança exponencial em curso... e você é parte dela.

Há uma mudança exponencial em curso... e você é parte dela.

Li outro dia, alguns capítulos de um livro escrito por um sábio Iogue* que eram originais e nada convencionais… Isso me fez pensar, o quanto nos prendemos a modelos, padrões e convenções que não funcionam mais. Fomos educadas (e educados) a acreditar e valorizar muito mais os aspectos visíveis da vida, do que os aspectos “invisíveis” da vida… Ou seja, aquilo que vem de nós; da nossa essência.

Reconhecemos nossos próprios pensamentos – que muitas vezes rejeitamos – nas ideias materializadas de outras pessoas; daqueles que tiveram coragem de trazer ao mundo o seu melhor. Não é preciso ser Marie Curie, Platão, Virgínia Woolf ou Einstein (sem minimizar o impacto que tiveram no mundo e em nossas vidas) para expressar com genialidade seus dons e talentos no mundo.

Sabe porque?

Porque há uma mudança exponencial em curso… e VOCÊ é parte essencial dela!

Tudo está se transformando, e se você prestar atenção, vai perceber que essa nova perspectiva está pedindo um novo olhar; uma nova forma de atuar no mundo; e um entendimento mais amplo sobre quem você é…

Muito provavelmente, a grande causa para os desafios que se repetem constantemente em nossas vidas seja por continuarmos usando antigas “ferramentas” que não funcionam mais no modelo atual.

“Você não muda as coisas lutando contra a realidade atual. Para mudar algo é preciso construir um novo modelo que tornará o modelo atual obsoleto”. – Buckminster Fuller

Isso vale para a nossa percepção de mundo… Padrões que se repetem em nossas vidas. Apego ao antigo por medo do novo e desconhecido. Modelos e conceitos que não abrimos mão, por pura falta de consciência, de que há tempo para tudo; inclusive para deixar ir…

Há algum tempo me desconectei das amarras do mundo corporativo e das minhas próprias crenças limitantes, me curei de uma doença grave que me fez perceber a vida por um novo olhar, dentre outros motivos que me levam a acreditar que…

#1. O modelo atual de TRABALHO com pouco ou nenhum significado e propósito, não faz o menor sentido…

O “trabalho” da forma que aprendemos a conhecer não faz mais sentido no mundo atual. Exercer uma atividade que não se comunica com os seus valores; que não tem um propósito maior (além do mero ganho salarial), e que não permite você se RECONHECER em determinada atividade. Reconhecimento é essencial na busca por sentido e propósito. Vejo mulheres deixando seus empregos (onde não são reconhecidas, nem se reconhecem exercendo tal atividade, e normalmente ficam sobrecarregadas) para assumir o comando de suas vidas, empreendendo seus negócios a partir de seu próprio conceito de sucesso. Esse novo conceito traz uma visão mais ampla e holística de quem somos (mulheres e homens). Contribui para o nosso crescimento e desenvolvimento como um todo; além de valorizar a intuição, o bem estar; a empatia… Passando pela espiritualidade como forma de criar, inovar e marcar sua presença no mundo.

#2 CONSUMISMO inconsciente custa caro… 

Estamos nos dando conta de que o consumismo exagerado, não só, é prejudicial ao planeta como um todo, mas também, reflete o vazio existencial que nenhuma marca de bolsas ou sapatos poderão jamais suprir. Movimentos sobre consumo consciente (lowsumerrism), alimentação consciente, saudável e orgânica (slowfood), pensamento consciente (midfulness)… estão ganhando forma e força no mundo todo (e não é de agora). Esse movimento faz com que as pessoas que atuam do ouro lado da cadeia produtiva, sejam “levadas” a repensar seus negócios, desde a contratação de um colaborad@r (independente de posição), passando por todas as etapas do processo de produção, até a criação do produto final. O poder de escolha que temos é enorme. Estamos aprendendo a nos valorizar (de dentro para fora); valorizar quem somos, a realidade que desejamos construir, e o que temos a oferecer de melhor para o mundo.

#3. O advento da INTERNET e a relação com essa nova forma de se comunicar e se expressar no mundo…

O advento da internet é realmente algo fantástico! Vejo que aos poucos estamos conseguindo compreender melhor o poder dessa ferramenta tão poderosa. Não precisamos ir muito longe para lembrar que há pouco tempo, grande parte das pessoas utilizavam a internet como “passa tempo”. Uma forma de comunicar “amenidades”, como um canal de “bate-papo”. Hoje, a internet ampliou nossa forma de se comunicar e se expressar no mundo. Transformou como consumimos informação, como aprendemos e ensinarmos, como compramos, e vendemos. Percebemos nessa ferramenta o poder de dar voz às pessoas (principalmente para as mulheres); o poder de comunicar; unir povos, grupos, gerações. Estamos aprendendo a compartilhar, inovar, trocar, criar novas possibilidades de atuar no mundo. E, assim, contribuir para uma vida melhor individual e coletivamente.

#4. Os FILHOS jamais serão a nossa “versão melhorada”…

Embora os filhos sejam, em grande parte, parecidos com os pais, essa comparação é muito mais externa/física. Nossos filhos não são “propriedades” nossas. São seres/crianças, adolescentes e jovens com ideias, pensamentos e conceitos próprios. E, não uma versão melhorada de nós mesm@s. Assim como elas e eles aprendem com a gente, nós também podemos e devemos aprender com eles. São como um espelho que nos ajudam a resgatar o nosso Eu (esquecido) – a reconhecer quem somos. Quando perdemos a paciência com os filh@s, isso tem muito mais a ver com os conceitos, experiências e memórias que nós carregamos (e resgatamos lá no fundo das nossas experiências) em determinados momentos, do que, propriamente tem a ver com eles. Olhar por essa perspectiva pode ser um tanto “complicado”, mas, necessário para um relacionamento saudável e consciente. Movimentos em relação ao ensino estão surgindo. O modelo, a forma e o local de ensino também estão mudando. O que leva a criança e o jovem a terem uma percepção maior de si mesmos, e da importância de seus talentos e realização de seus próprios sonhos. Sou mãe de um casal de filhos no ensino médio, e no ensino superior. Minha experiência tem me mostrado que podemos nos tornar mães e pais conscientes de nosso papel no mundo, e da responsabilidade que temos em relação a formação desses “pequenos grandes sábios”. Educar é um exercício que nos leva ao encontro de nós mesmas. Nos tornarmos pessoas melhores. Educar e formar nos incita a trilhar essa jornada de autoconhecimento chamada VIDA.

#5 A busca incessante pela “BELEZA”… 

O padrão de beleza (inalcançável) criado pela mídia mundial não condiz com a singularidade e o brilho próprio que existe em cada uma (e, em cada um) de nós. As mulheres e meninas são o principal alvo de crítica em relação a sua própria beleza. E com isso, se tornam muito críticas sobre si mesmas. Isso faz com que a percepção que temos de nós mesmas sejam muito duras, afetando diretamente nossa autoestima. Estamos acordando para a importância de um novo olhar – DE DENTRO PARA FORA – que valoriza quem você é; seu brilho natural e único; seus reais valores; sua importância no mundo nesse momento de transformação… Isso está, praticamente, em tudo ao seu redor: nos livros e cursos de desenvolvimento pessoal; no incentivo à Yoga; na alimentação saudável; nas palestras como TEDx; no pensamento consciente; nas mensagens dos filmes e animações, por exemplo, da Disney Pixar, na educação e formação dos filhos; nos movimentos e campanhas de empoderamento feminino; nas vozes das mulheres que estão “cansadas” desse padrão ilusório. Não existe nada de errado com você, nem comigo, nem com ninguém. A beleza emerge de dentro, de se sentir bem com você mesma, de se conectar com seus sentimentos de uma forma AUTÊNTICA, consciente da sua FORÇA INTERIOR; do seu jeito ÚNICO; da sua AUTOCONFIANÇA…. que reflete seu BRILHO e BELEZA NATURAL.

#6 Um mundo menos linear e mais EXPONENCIAL…

Aquele mundo linear, estruturado, patriarcal, estruturado e controlado de cima para baixo com suas corporações, religiões, escolas… Perfeito para gerenciar escassez, em que somente alguns ganham (geralmente quem está no topo da pirâmide) está com “os dias contados”. Estamos vivendo uma grande transformação em que a mudança de arquétipo, do masculino para o feminino nos incita, mulheres e homens, a pensar e agir de forma diferente do que aprendemos com as gerações passadas. O mundo está caminhando para um modelo mais horizontal, exponencial e abundante em que TODOS ganham. Embora ainda exista uma onda de conservadorismo (avesso a mudanças), em que a necessidade de segurança e de controle são modelos de um arquétipo masculino, está cada vez mais evidente de que não há transformação em ambientes controlados. Estamos vivendo uma mudança na forma como atuamos no mundo, de orientação feminina – mais INTUITIVO, CRIATIVO, e EXPONENCIAL. Traços atribuídos tradicionalmente como femininos – intuição, empatia, colaboração, expressividade, criatividade – estão emergindo como essenciais não só no mundo corporativo, mas também nas relações humanas. A combinação das características femininas e masculinas é o ponto de equilíbrio. Nessa jornada de transformação as mulheres estão aprendendo a ser elas mesmas; encontrar sua voz. Enquanto os homens, estão aprendendo a se abrir mais, a expressar seus sentimentos. Essas mudanças pedem um olhar diverso; um propósito maior e escolhas mais conscientes em relação ao seu papel transformador no mundo.

#7. Mudando do medo para o AMOR…

Há uma outra maneira de olhar para o mundo… Mudando sua percepção do medo para o AMOR. Não o amor romântico, mas a ENERGIA DE MANISFESTAÇÃO de todas as coisas. A consciência de que as nossas escolhas diárias constroem nossa própria realidade, vem ganhando força, há pouco mais de 50 anos, com o livro “Um Curso em Milagres”. Louise Hay e Marianne Williamson abordam esse tema há vários anos em seus trabalhos. Quantas vezes, em meio à dificuldades, olhamos apenas para o mundo externo em busca de respostas e soluções, como se a resposta viesse “de fora” e não “de dentro” de nós mesmas. Tudo o que vivemos é resultado dos nossos pensamentos, sentimentos e ações. Portanto, a solução para qualquer problema, está mais perto de nós do que imaginamos… Ao nos conectarmos com essa voz interior (seja meditando, ouvindo uma música inspiradora, apreciando uma paisagem que nos faz suspirar, escrevendo, pintando), descobrimos que o medo nos mantém presas a padrões e crenças limitantes. Cada vez que mudamos nossa percepção do medo para o amor, criamos um Milagre em nossas vidas. Ou seja, desbloqueamos emoções e criamos resultados a partir da energia de manifestação. Sempre que for tomar alguma decisão preste atenção se a decisão está sendo tomada por medo; ou por amor (autovalorização, autorespeito, sintonia, energia criativa).

#8. ESSÊNCIA e ESPIRITUALIDADE…

Espiritualidade está em tudo. É aquilo que fazemos 24 horas por dia. Seu modo de agir, pensar, criar, fazer (principalmente quando ninguém está vendo). Espiritualidade tem a ver com VIVÊNCIA; consciência em relação a vida. É o que nos leva a fazer perguntas poderosas para avançar, crescer, desenvolver como um todo. Por que fazemos o que fazemos? Chegamos em um ponto em que agir linearmente, usando apenas a razão, não teremos as respostas que buscamos para criar uma vida mais plena, consciente e com mais significado. Nem mesmo, conseguiremos entender o próprio mundo em que vivemos e que está em constante transformação e expansão. Hoje se fala mais do que nunca, sobre Física Quântica, frequência, corpo, energia, centros energéticos, sincronicidade, terapias alternativas, fluxo, abundância e a energia do dinheiro, expansão, meditação, transmutação, intuição… Estuda-se sobre desenvolvimento pessoal, constelação familiar, processo biográfico, vulnerabilidade, autenticidade, criatividade, organização, coragem, propósito, empoderamento… Temas que nos levam a olhar de dentro para fora. Toda mudança gera movimento. Todo movimento pode gerar um novo olhar. Um novo olhar incita novos pensamentos e possibilidades. Novas atitudes e novos resultados.

Há muito mais transformações acontecendo… O mundo está mudando. Cada pessoa em seu momento está se reconhecendo como Co-Criadora da sua própria realidade.

E VOCÊ... é parte essencial dessa transformação.

por Cristina Cipolla

* O nome do livro que citei no início do artigo é “Autobiografia de um Iogue: Paranamahansa Yogananda”

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