A habilidade nos bastidores, e o pragmatismo político de Temer o alçaram a presidência. E agora.

A habilidade nos bastidores, e o pragmatismo político de Temer o alçaram a presidência. E agora.

Embora existam problemas diversos a serem resolvidos, faria apenas uma pergunta. Tendo em vista o descontrole da dívida pública, iremos precisar de um superávit robusto para fazer face aos pagamentos da mesma. Como isso poderá ser feito sem aumento da carga tributária, ou mais recessão. Não vi nada objetivo nos pronunciamentos feitos pelo governo ate agora.

Pelo contrário, todos os programas sociais serão mantidos, ninguém será chamado a pagar a fatura pelo caos que foi instalado no país. Isso não existe. Quero ver quando o novo governo vai começar a falar a verdade e disser qual vai ser a participação, de quanto e de que parcela da sociedade para restabelecer a normalidade nas contas publica.

Diferentemente do que ocorre no PMDB, a habilidade de equilibrar diversas correntes de um partido com lideranças fortes e cheio de conflitos, não será o suficiente para resolver os problemas econômicos do Brasil.

Na última eleição que o presidente Temer disputou, (2006) se elegeu pela tabela, usando sobras da coligação pela qual se lançou candidato a deputado federal. (99.046 votos)

Em 2010, com a frieza que lhe é característica, o presidente Temer fez um cálculo político, aonde, mesmo considerando poucas chances de Dilma vencer as eleições, as considerou ainda melhores que as suas para tentar a reeleição como deputado federal por São Paulo.

Considerando essa sua única oportunidade de prorrogar a vida pública, resignou-se a ser sempre uma sombra no governo Dilma, no cargo de vice. Era o preço a pagar.

A prepotência e incompetência da ex-presidente Dilma, lhe propiciou a oportunidade, de articular a saída da mesma.

Aliás, sorte do Brasil e dos brasileiros, que Dilma sempre menosprezou o Congresso Nacional, pois se ela os tratasse como seu aliado LULA, estaria ainda desgovernando o país e a economia iria continuar sendo destruída até 2018. A razão de o impeachment ter sido aprovado foi ela ter aviltado os congressistas.

Em nome da governabilidade, o presidente montou seu ministério usando o mesmo critério dos governos anteriores, tendo em sua equipe inclusive investigados e citados na Lava Jato.

Um presidente refém do toma lá da cá, com rejeição popular talvez até mesmo maior que a de Dilma, acostumado ao jogo parlamentar aonde contemporização e dissimulação é a maneira apropriada para lidar com os problemas, terá a capacidade de tomar medidas duras necessárias a solução dos problemas urgentes e graves que o país tem pela frente.

 

 

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