Hachi adotado e tratado como filho da casa...
Hachi tornou-se saudável e quando o dono ia ao trabalho todas as manhãs, acompanhava-o ao ponto dos bondes e à tarde voltava lá para esperá-lo.
No devido tempo, o dono morreu.
Hachi, sabendo disso ou não, continuou procurando pelo dono todos os dias... dirigindo-se ao habitual ponto, olhava para ver se o dono encontrava-se em meio ao grupo de pessoas que descia, quando o bonde chegava.
Desta maneira, passaram-se dias... meses.
Passou-se um ano.
Dois.
Três... e mesmo passados dez anos, a envelhecida figura de Hachi era vista todos os dias no ponto dos bondes, à espera do dono.
Moral desta história é a fidelidade, que vem a ser apenas um outro nome para amor.
Devoção sincera.
Devoção sem limites.
Gratidão incomensurável.
(O crisântemo e a espada - Ruth Benedict)