Health AI: O advento da IA na computação Médica

Health AI: O advento da IA na computação Médica

Há um certo tempo, tenho acompanhado e compartilhado os avanços da inteligência artificial na medicina, sempre com a sensação renovada de que estamos trilhando o caminho certo. A cada nova descoberta e aplicação de IA, desde a análise de imagens médicas até a previsão de doenças, sinto um misto de empolgação e esperança. Estamos vivenciando uma era onde a ciência e a tecnologia se unem para criar soluções antes inimagináveis, abrindo portas para diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados que prometem transformar a vida de pacientes ao redor do mundo.

Em 2024, a revolução da IA na medicina é contada através de histórias reais que aquecem o coração e estimulam a mente. Imagine pacientes enfrentando diagnósticos incertos e tratamentos muitas vezes complexos, agora encontrando esperança em tecnologias impulsionadas pela era da Inteligência Artificial.

Recentemente, pesquisadores da Universidade de Waterloo desenvolveram um método inovador que utiliza a IA para melhorar o diagnóstico de doenças como a COVID-19, pneumonia e melanoma.

Este método, conhecido como Trustworthy Deep Learning Framework for Medical Image Analysis (TRUDLMIA), demonstra o potencial da IA em fornecedor diagnósticos mais acertivos e transparentes, um avanço crucial para o futuro da área de saúde.

Paralelamente, a pesquisadora Limor Appelbaum, pesquisadora do Beth Israel Deaconess Medical Center e instruta de Harvard Medical School, em parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), publicou um estudo sobre o uso de um modelo de IA chamado PrismNN, modelo esse treinado com 1,5 milhão de EHRs fornecidos pelo parceiro industrial TriNetX. A pesquisa demonstra o uso deste modelo para classificação de pacientes com maiores probalidades e riscos de desenvolver câncer de pancreas antes mesmo do diagnóstico precoce.

Para a criação do modelo, foram usados mais 13 anos de dados de histórico de mais de 35 mil pacientes que acabaram desenvolvendo câncer de pâncreas. Foram coletados dados demográficos, consultas médicas, procedimentos, exames e diagnósticos.

Esse avanço é um marco significativo, pois o câncer de pâncreas é muito difícil de detectar em estágios iniciais, e essa tecnologia tem o potencial de salvar inúmeras vidas ao permitir intervenções precoces.

Na Universidade da Pensilvânia, foi desenvolvida uma ferramenta que melhora o processo de patologia de precisão. A ferramenta iStar processa rapidamente um grande volume de amostras, o que se mostra essencial para estudos biomédicos em larga escala, o que é fundamental para o diagnóstico e o planejamento de tratamentos.

Esses exemplos são casos que elucidam a evolução e o potencial da Inteligencia artificial na área médica. Isso reafirma um futuro onde a medicina seja cada vez mais moderna e acessível.

É um privilégio testemunhar e compartilhar essa jornada de inovação, observando que o resultados desses avanços tecnológicos devolvem a esperança de forma tangível para pacientes e suas famílias ao redor do mundo. Estamos, sem dúvida, caminhando pelo caminho certo na busca de um futuro mais saudável e promissor para todos.

Se você se interessou pelo assunto, deixo abaixo os links das pesquisas e papers dos casos citados neste artigo.

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