HINO AOS OBREIROS DE OUTRAS SEARAS

 

Quantos e quantos perpassam no dia a dia por mim

Nestas luas nestes teclados quer em estrados quer em palcos ou oficinas

Também eles hóspedes de despedidas e de chegadas sem fim

São os obreiros de outras searas outras águas outros dissídios

São os caminheiros de outros enclaves outros avatares   iludidos ou não

São os que têm garras

São os guerreiros

São os pioneiros

São os da face e os que clamam por víveres

Caminham com os cálices dos tempos que se urgem

São os amantes das causas

São os perenes e os augustos

São os anjos da revolta e labutam pelo futuro

Não se ocultam não se requebram não se modelam

São tenazes e da coragem envoltos

São luz

São sopro

São inquietação

São esperança

 São do horizonte a estrela mais autêntica

 

 #ceciliabarreira

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