A HISTÓRIA DOS 3 BONÉS

A HISTÓRIA DOS 3 BONÉS

Ao começar a ler este artigo deve lhe ter vindo na cabeça uma conhecida história infantil, onde três porquinhos constroem cada um uma casa diferente, de materiais diferentes, palha, madeira e tijolos. Ai vem o lobo e vai soprando e derrubando uma a uma até não conseguir derrubar a terceira por sido feita de tijolos.

Imagine se mudássemos esta história e os três porquinhos construíssem uma única casa maior de tijolos? O lobo não teria derrubado nenhuma e o trabalho perdido nas casas de palha e madeira ainda estariam de pé em único projeto maior e melhor.

E é por este motivo que eu trago neste artigo a história dos três bonés...

Nos ambientes de trabalho convencionais, as atividades são distribuídas conforme os níveis dos profissionais, geralmente medidos pelos já conhecidos Júnior, Pleno e Sênior.

Esta divisão diminui as possibilidades na distribuição de tarefas e impacta na execução das mesmas. Gera problemas do tipo:

-Isto é responsabilidade de um Pleno, eu sou Júnior...

-Não vai passar esta responsabilidade para um Júnior...

-Não temos um Sênior para coordenar a realização da tarefa...

Não vamos nem falar da meritocracia, que muitas vezes faz com que a pessoa “rale” para alcançar um nível acima e quando chega lá desenvolve algumas síndromes:

-Eu não vou fazer isto, é coisa de Júnior.

-Faz o que eu estou falando, eu sou Sênior.

Ou pior ainda, se acomoda.

Uma alternativa para esta solução é o foco no conhecimento de cada profissional por atividade independente do “crachá”, utilizando a “Matriz de Conhecimento”.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Para pôr em prática a Matriz de Conhecimento, é essencial primeiro quebrar seus projetos em entregáveis menores e mais tangíveis, veja maiores detalhes em meu post 5- Portfólio - Parte 2 sobre o assunto.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

E é ai que entram os 3 Bonés:

(T)em conhecimento

(E)xecuta sozinho

(C)oordena

Para cada atividade específica as pessoas podem trocar de Boné, independente de seu grau.

Ou seja aquele que em uma atividade A pode coordenar, para uma atividade B pode apenas ter o conhecimento e precisar de alguém que já execute sozinho para ajudar.

Ou para outra atividade C se você tiver alguém com o boné de que executa sozinho, nem precise de alguém diretamente para coordenar.

Isto acontece muito em tecnologia aonde se tem especialistas em um sistema de maior porte ou até legado, mas é o pessoal mais jovem que acaba trazendo novas ferramentas e soluções e muitas vezes surpreende quando você dá a oportunidade de participarem das decisões ou tocarem sozinhos uma atividade.

Pense nos desafios destes dias de quarentena, aonde através do home office, as pessoas vão estar distribuídas e vão ter de trabalhar muito mais colaborativamente.

Vai ser uma excelente oportunidade para aquele que tem conhecimento pegar o boné de quem executa sozinho, daquele que coordena passar o boné para outra pessoa e pegar o de quem executa para ajudar.

Agora divida suas atividades e distribua seus bonés.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Valeu pelo seu tempo, até o próximo artigo.

Diego Benelli #construindogovernança









Diego Benelli

Implantação e Sustentação de Sistemas - Tech Lead - Backend Governança

4 a

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Diego Benelli

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos