Horas ou Story Points? Escolha a Melhor Abordagem para o Planejamento Ágil

Horas ou Story Points? Escolha a Melhor Abordagem para o Planejamento Ágil

No mundo do desenvolvimento de software, a estimativa de esforço é uma prática essencial para o planejamento e execução de projetos. Duas abordagens amplamente utilizadas são a estimativa em horas e a estimativa em story points. Mas qual delas é mais eficaz? Vamos explorar suas origens, propósitos, usos no dia a dia e os prós e contras de cada uma.

Baralho de planning Poker

A prática de estimar surgiu da necessidade de prever o esforço necessário para concluir tarefas e projetos. No início, as estimativas eram feitas exclusivamente em horas, uma métrica tangível e fácil de entender. No entanto, com o advento de metodologias ágeis, como o Scrum, surgiu a necessidade de uma abordagem mais abstrata e colaborativa, levando à criação dos story points.

Os story points foram concebidos para medir a complexidade, o risco e o esforço relativo de uma tarefa, em vez de tempo absoluto. Isso ajuda as equipes a se concentrarem na entrega de valor, em vez de ficarem presas a prazos rígidos.

No mundo do desenvolvimento de software, a estimativa de esforço é uma prática essencial para garantir que os projetos sejam entregues dentro do prazo e com qualidade. Um dos métodos mais populares para realizar essas estimativas em equipes ágeis é o uso de Story Points. Mas o que são Story Points? Por que eles existem? E como utilizá-los de forma eficaz no dia a dia? Vamos explorar essas questões e entender os prós e contras dessa abordagem.

Por que ele existe?

A prática de estimar esforço em projetos de software surgiu da necessidade de prever o tempo e os recursos necessários para concluir tarefas. No entanto, métodos tradicionais, como estimativas baseadas em horas, frequentemente falhavam devido à complexidade e incerteza inerentes ao desenvolvimento de software.

Os Story Points foram introduzidos como uma alternativa mais flexível e adaptável. Eles foram popularizados pelo framework Scrum e têm como objetivo medir o esforço relativo necessário para concluir uma tarefa, considerando fatores como complexidade, risco e volume de trabalho. Essa abordagem foi motivada pela necessidade de criar um sistema que fosse mais colaborativo e menos suscetível a erros de precisão.

Para que serve?

Os Story Points servem como uma métrica para ajudar equipes a:

  • Planejar Sprints: Estimar a quantidade de trabalho que pode ser concluída em um ciclo de desenvolvimento.
  • Priorizar Tarefas: Identificar quais histórias de usuário ou tarefas devem ser abordadas primeiro com base no esforço necessário.
  • Acompanhar o Progresso: Medir a velocidade da equipe (velocity) ao longo do tempo, permitindo ajustes no planejamento futuro.

Como utilizar no dia a dia?

Aqui está um exemplo prático de como usar Story Points no dia a dia de uma equipe ágil:

  1. Defina uma Referência: Escolha uma tarefa simples e atribua a ela um valor de Story Point (por exemplo, 1 ponto). Use essa tarefa como base para comparar outras.
  2. Realize o Planning Poker: Durante a reunião de planejamento, cada membro da equipe atribui Story Points a uma tarefa com base em sua percepção de esforço. A discussão ajuda a alinhar as expectativas.
  3. Acompanhe a Velocidade: Após algumas Sprints, calcule a média de Story Points concluídos pela equipe. Use essa métrica para planejar Sprints futuras.
  4. Reavalie Constantemente: Ajuste as estimativas conforme a equipe ganha mais experiência e conhecimento sobre o projeto.

  • Estimativa em Horas: Serve para prever o tempo necessário para concluir uma tarefa específica. É útil em projetos com escopo bem definido e onde o trabalho é previsível.
  • Estimativa em Story Points: Serve para medir o esforço relativo de tarefas em relação a outras. É ideal para equipes ágeis que trabalham em sprints e precisam de flexibilidade para lidar com incertezas.

Pontos a favor e contra

Pontos a favor:

  • Flexibilidade: Story Points consideram não apenas o tempo, mas também a complexidade e os riscos.
  • Colaboração: Promove discussões entre os membros da equipe, alinhando expectativas.
  • Foco no Resultado: Evita a armadilha de estimar horas, que pode ser enganosa.

Pontos contra:

  • Curva de Aprendizado: Equipes novas podem levar tempo para se adaptar ao uso de Story Points.
  • Subjetividade: As estimativas podem variar dependendo da experiência e percepção dos membros da equipe.
  • Dificuldade de Comparação: Story Points não são uma métrica universal e podem ser difíceis de comparar entre equipes diferentes.

Comparação Horas X Story Points

Pontos a favor e contra

Estimativa em Horas:

Prós:

  • Fácil de entender para stakeholders(time de negócio).
  • Útil para projetos com escopo fixo.

Contras:

  • Pode ser imprecisa em tarefas complexas ou incertas.
  • Pressiona a equipe a cumprir prazos, mesmo em situações imprevisíveis.

Estimativa em Story Points:

Prós:

  • Foca no esforço relativo, não no tempo.
  • Promove colaboração e alinhamento da equipe.
  • Mais adaptável a mudanças(Aqui esta a grande diferença).

Contras:

  • Difícil de entender para stakeholders externos(Time de Negócio).
  • Requer maturidade da equipe para ser eficaz(Aqui é o calcanhar de Aquiles do SP).

E Nosso famoso, depende….

Ambas as abordagens têm seu lugar no desenvolvimento de software. A escolha entre estimativa em horas e story points depende do contexto do projeto e da maturidade da equipe. Para projetos ágeis e dinâmicos, os story points são uma excelente escolha. Já para projetos com escopo fixo e previsível, a estimativa em horas pode ser mais adequada.

Os Story Points são uma ferramenta poderosa para equipes ágeis, mas como qualquer prática, exigem adaptação e aprendizado. Eles ajudam a criar um ambiente colaborativo e focado em resultados, mas é importante lembrar que não são uma solução mágica. O sucesso no uso de Story Points depende de uma equipe alinhada, comprometida e disposta a aprender com a experiência.

Conclusão

A escolha entre estimativa em horas e story points não é uma questão de certo ou errado, mas sim de adequação ao contexto do projeto e à maturidade da equipe. Enquanto as horas oferecem uma métrica tangível e direta, os story points promovem colaboração e flexibilidade, características essenciais em ambientes ágeis. O mais importante é que a equipe esteja alinhada e comprometida com o processo, utilizando a abordagem que melhor se adapta às suas necessidades e objetivos. Lembre-se: a verdadeira força de qualquer método está na capacidade da equipe de aprender e evoluir continuamente.

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Rudney da Costa

Agile Coach | Banco Voiter

3 sem

Fabio Pereira vou abusar do radicalismo rs A grande pergunta é, vcs conseguem entregar com o que se comprometeram? Mesmo sendo horas ou story point's. Pergunta que poderia ser mais cabível. Grande abraço querido

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