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Dia 07 de abril, Dia Mundial da Saúde!
Campanha criada em 1.948 pela Organização Mundial de Saúde(OMS), com a intenção de gerar a percepção da necessidade de cuidado com a vida humana, tentando ano após ano alertar as autoridades públicas quanto a ações preventivas mediante suas políticas bem como às pessoas de uma maneira geral quanto à adoção de melhores hábitos.
Neste ano de 2.024 o tema é “ Minha saúde , meu direito”, que chama atenção para as ações humanas em relação ao ambiente, conflitos que de maneira clara afetam a vida de todos.
Mas o meu intuito aqui, é abordar a “saúde médica”!
Por definição, Saúde, pela OMS, significa o estado completo de bem estar físico, social e mental e não somente a ausência de enfermidade.
Sendo assim, fica claro que para se atingir o estado pleno de saúde, é muito complexo! E depende de ações comportamentais individuais.
Shopenhauer dizia que “O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a própria saúde por qualquer outra vantagem.”
E como os médicos se comportam?
Pesquisa publicada em setembro de 2.022, pela Research Afya, realizada entre os meses de maio e julho de 2.022, e que contou com a participação de 3.498 médicos, com um I.C 97%, evidencia alguns resultados que preocupam bastante.
Os médicos especialistas, de maneira geral, trabalham cerca de 40 a 50horas por semana. Cerca de 50% tem um sono adequado, 40% praticam atividades físicas regulares, 33% têm alguma atividade de lazer rotineira, 43% se alimentam de maneira saudável. Atividades como meditação apenas 6% fazem, ações voluntárias menos de 25%, e dentre os médicos que saem de férias, 58% o fazem apenas duas semanas por ano!
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A bebida alcoólica é utilizada por cerca de 50% dos entrevistados, enquanto o tabaco por 10% e outras drogas por 6%
Diante deste cenário, é de esperar que a saúde destes profissionais apresente problemas.
Sintomas ansiosos chegam a atingir 80% da amostra estudada, enquanto a depressão 28%. Sinais de esgotamento, ou Burnout, atingem 69% em algum momento da vida desses profissionais.
Sendo que cerca de 71% admitem que essa condição emocional, influência de maneira negativa suas relações familiares e sociais.
A Saúde dos profissionais médicos merece atenção, até porque, sem os mesmos a atenção à saúde populacional fica comprometida.
Sem dúvida alguma, as condições de trabalho, pressão por resultados junto a familiares e às instituições empregadoras, algumas, geradoras de doentes para verem seus leitos ocupados, número de horas de trabalho, ausência de descanso adequado, além de uma percepção de remuneração inferior à expectativa, colocam esses profissionais em situação de permanente desgaste emocional.
Somado a este fator, o sedentarismo, a falta de sono, alimentação inadequada resultam na ausência de saúde desta população.
Sendo assim, ser médico hoje em dia está se tornando um fator de risco isolado para doenças!