HUMANIZAR O PROCESSO DE TI

Tendo 2 filhos e um genro na área de TI e sendo esposa de um aficionado pelo assunto, posso dizer que a tecnologia sempre foi um tema muito recorrente em minha casa. Lembro-me de ver meu filho usando o computador mesmo antes de saber escrever. Apesar de eu e minha filha, assistente social e psicóloga, respectivamente, sempre voltarmos o nosso olhar mais para o lado humano, sempre participamos do assunto. Na verdade, tecnologia e humanidades são para mim assuntos complementares, com até uma certa sobreposição entre os dois tópicos. E é sobre isso que quero falar hoje:

a Humanização do mercado de TI, assunto de essencial importância, no meu ponto de vista.

Antes de prosseguir, deixe-me dar um pouco mais de contexto: tenho observado que cada vez mais a tecnologia tem estado presente em nosso dia a dia, tornando-se cada vez mais pervasiva, ou seja, mais infiltrada no cotidiano, de maneira quase invisível - por exemplo, ninguém mais decora ou sabe o número de telefone de alguém, está tudo na memória do celular, ou até mesmo na nuvem. E com o aumento do uso da tecnologia, observo também um aumento na demanda sobre os profissionais da área. Assim sendo, acredito que seja de fundamental relevância falarmos e discutirmos mais em como tornarmos o ambiente de desenvolvimento mais humanizado, uma vez que esses profissionais podem ser alvos constantes de burnout, ou sobrecarga e estresse decorrentes do trabalho, bem como, serão esses mesmos profissionais os responsáveis por traçarem como todos nós vamos interagir com a nossa realidade. Portanto, a saúde física e mental desses profissionais é um assunto de fundamental importância para todos nós, possivelmente impactando diretamente no nosso presente e futuro.

Já tive bastante experiência com diversos públicos como assistente social, tendo trabalhado diretamente com a orientação de jovens da Universidade Federal da Bahia, tendo pós em Saúde e especialização em Diversidades de Gêneros nas Escolas, também pela Universidade Federal, licenciatura em Sociologia e com uma pós em educação em andamento (conhecimento nunca é demais), creio que eu possa contribuir e impactar diretamente nessa importante discussão para a nossa sociedade. Afinal não somos máquinas e sim, seres humanos.

Também não posso deixar de lado que sendo uma mulher com mais de 50 anos, acompanhei de perto as mudanças drásticas que têm ocorrido nesse campo, desde as mídias físicas (da época em que o vinil era mais que uma maneira charmosa de armazenar música) até a nuvem (olhe o Spotify aí, gente).

E é por isso, que hoje acordei com essa vontade ou chamado de participar do futuro/presente e gostaria de me colocar à disposição das empresas que queiram também fazer parte dessa valiosa missão: a Humanização do Mercado de Tecnologia da Informação. Acredito que nunca é tarde para transformarmos o nosso futuro. Aliás, sempre é cedo para criarmos um futuro melhor para todos nós!


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