Identifique os principais riscos associados ao seu negócio
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Identifique os principais riscos associados ao seu negócio

Ao desenvolver uma gestão de riscos em sua empresa, é essencial que ocorram processos de análises, avaliações e priorizações deles. Alguns riscos são muito mais prováveis do que outros dependendo do seu tipo de negócio, por isso é necessário priorizá-los.

Para avaliar os riscos corporativos é necessário identificá-los. O objetivo desse primeiro elemento é fornecer insumos de qualidade aos tomadores de decisão para que possam formular respostas efetivas com relação aos riscos. Algumas perguntas que você pode fazer:

A identificação de riscos é uma parte difícil e constante da estratégia de empresarial. É um caminho bem traçado e existe uma variedade de ajuda disponível, incluindo a consultoria virtual de gerenciamento de projetos. No início, a maioria das pessoas considera apenas os riscos financeiros, mas a história completa é muito mais complexa. As avaliações de risco formais são uma parte comum da gestão de negócios. Têm em conta um espectro de riscos que pode variar desde a perda de reputação e danos à marca até a margens de lucro mais baixas.

Identificados os riscos de alta probabilidade que podem afetar a empresa, determine o impacto destes riscos sobre os negócios com a ajuda da sua equipe de liderança de crise. Cada risco pode acarretar resultados diferentes, assim é importante analisá-los separadamente. Os impactos potenciais nos negócios podem incluir atritos com o cliente, reputação prejudicada, vendas atrasadas, perda de rendimentos ou multas por infrações.

Uma análise de riscos vai delinear concretamente os possíveis riscos à empresa e elencá-los em ordem de probabilidade. A inclusão dessa análise no seu plano de resposta emergencial é útil porque os novos líderes poderão consultá-la caso haja mudanças na equipe executiva.

Especule para acumular, diz o velho ditado. As empresas enfrentam riscos todos os dias, mas algumas são mais bem-sucedidas do que outras. Continue a ler este artigo para descobrir as cinco principais estratégias para a mitigação de riscos no gerenciamento de projetos



Avalie o impacto de riscos potenciais

Nesta etapa ocorre o processo de priorização dos riscos para análise ou posterior ação adicional através da avaliação e combinação de sua probabilidade de ocorrência e impacto. Ressaltamos que os eventos incertos que caracterizam os riscos devem ser buscados por sua causa e não consequência.

Além disso, há que se conjugar a probabilidade dos danos com a sua suposta gravidade, de forma que sejam avaliados com pesos distintos:

a) a alta probabilidade de ocorrência de danos graves;

b) a baixa probabilidade de ocorrência de danos graves;

c) a alta probabilidade de ocorrência de danos leves; e

 d) a baixa probabilidade de ocorrência de danos leves.


Na situação “a”, não há maiores dúvidas de que são fortes os fundamentos para que se adotem as medidas necessárias a evitar os danos em detrimento de outras vantagens que a prática da atividade pudesse trazer. Por outro lado, na situação “d”, há boas razões para que se permita o exercício de atividades que possam trazer razoável benefício social em detrimento dos danos causados. As situações “b” e “c” encontram-se na zona de penumbra, exigindo maiores cuidados na ponderação entre os riscos existentes e os aceitáveis. O mesmo ocorre quando a gravidade dos riscos ou a probabilidade dos danos são desconhecidas.

Processo de análise numérica, ou seja, diz respeito ao efeito combinado de riscos individuais identificados e outras fontes de incerteza sobre os objetivos gerais. Isso só é possível de ser feito se forem conhecidas informações sobre a magnitude do impacto de riscos. Caso a empresa não tenha esse conhecimento, esta etapa não precisa ser executada. Nesse caso, passa-se para o próximo estágio que é o de planejamento de respostas aos riscos.


Avalie planos alternativos para o erro

Por mais que seja uma aceitação, há muito ganho em estabelecer um plano de contingência, pois isso garante que ao invés de tentar lidar com o risco quando ele ocorre, ou seja, quando há pouco tempo e muito caos, você pode analisar e planejar as ações com mais calma. Mas não vai adiantar se esse plano não estiver disponível para sua equipe quando o risco ocorrer, portanto, mais que definir um plano de contingência, você deve conscientizar a equipe sobre seu PLANO B e deixá-lo disponível, pois caso o risco ocorra, toda a “correria” pode fazer as pessoas não pensarem direito e tomar ações que podem agravar a situação.

Busca de alternativas de solução ou cursos de ação: o objetivo é adotar essas alternativas para diagnosticar os problemas. É preciso selecionar a opção mais viável para a empresa, de acordo com os fatores positivos e negativos que a possibilidade pode causar;

Aceitar um risco ativamente é quando ele é identificado como aceitável, mas decidimos fazer um plano de contingência, ou seja, caso o risco venha acontecer, nós desenvolvemos um PLANO B que diz quais são as principais ações devemos tomar nessa situação.



Definir o plano de gerenciamento de crise

Um plano de gestão de crises delineia a forma como a empresa vai reagir a uma crise. Ele deve identificar as pessoas que entrarão em ação e os papéis que elas desempenharão. A meta do plano de gestão de crises é minimizar os danos e restaurar as operações de negócios o mais brevemente possível.

O plano de gestão de crises é um documento dinâmico que a equipe pode consultar e atualizar frequentemente. Há várias formas de delinear o plano, porém o seu formato mais comum é o de uma lista de conferência. Assim, ao surgirem contratempos, a sua equipe pode ver um por um os itens que precisam ser resolvidos em resposta à crise.

Um plano de gestão de crises delineia como a sua empresa deve reagir a uma. Nele, você determinará as crises com mais probabilidade de afetar a empresa e qual poderia chegar a ser o impacto delas nos negócios. O planejamento de respostas a cada crise preparará a sua equipe e reduzirá danos de longo prazo para a sua organização.



Compartilhe as alternativas com os principais tomadores de decisão

Decisão baseada em princípios: esse método não é amplamente utilizado, porque toma como base os princípios e as crenças pessoais. O problema dessa metodologia é que ela pode fazer com que os resultados sejam antiéticos. Nesse caso, deve-se selecionar e comunicar os princípios e aplicá-los para a situação atual. As escolhas também podem variar de acordo com as mudanças do mercado e os estilos de liderança.

Análise sistemática: as informações e dados são usados como base para as escolhas. Para conseguir fazer isso, é preciso ter acesso à quantidade máxima de informações possível. Assim é possível fazer uma análise lógica e ordenada para definir qual é o melhor caminho. Caso a análise esteja parecendo equivocada, recomenda-se continuar a procura pela alternativa mais viável a fim de que todos os resultados façam sentido;

Aprovando o posicionamento: hora de definir quem é o líder. O gestor de comunicação passa por um grande teste de resistência ao fazer um gerenciamento de crise de imagem. Nesse momento, é comum que muitas pessoas queiram ajudar e opinar no posicionamento, o que acaba atrasando e gerando muitas versões para a mesma nota. Um passo importante na hora de alinhar as informações é definir quem é o líder naquela crise e quem será o responsável por aprovar o posicionamento final.



Avalie os riscos de possíveis falhas

Aceitar um risco não significa nunca mais olhar para ele. Pelo contrário, esses riscos devem ter uma periodicidade de análise bem definida. A probabilidade e o impacto de um risco muda na mesma velocidade que o seu contexto da organização muda, então, um risco que tem uma criticidade baixa hoje, pode ser média ou alta amanhã. O ambiente que você está muda todos os dias, seus riscos também. Portanto, mesmo que em uma periodicidade bimestral, semestral, anual, não importa, visite seus riscos aceitos de vez em quando, isso te manterá com uma mentalidade preventiva.

Não adianta identificar os riscos sem estimar os custos que serão necessários para gerenciá-los. Do contrário, toda a ação pode ser “um tiro no pé”, pois ao invés de trazer benefícios o Gerenciamento de Riscos poderá ser oneroso para a empresa. Por isso, certifique-se de que no orçamento da organização, área ou projeto estejam definidos os custos envolvidos para dar as devidas tratativas os riscos identificados.


Avalie os riscos de sucessos potenciais

Mas vale lembrar que há também riscos positivos e benéficos. A palavra “risco” pressupõe qualquer evento que possa afetar o funcionamento do projeto para o bem ou para o mal. Em ambos os casos, é necessário estar preparado para tomar decisões antecipadas.

Quais estratégias podem diminuir a probabilidade e o impacto dos riscos – negativos e também os positivos – sobre um projeto? Olhe para a experiência e conhecimento da equipe, mas também para os números, que ajudarão a comprovar os resultados e as decisões.

Os riscos que incidem sobre um projeto não são imutáveis. Se a empresa fez todos os cálculos no início do ano e, dois ou três meses mais tarde, as condições econômicas do país ou da organização mudam para melhor ou pior, algumas ameaças vão se tornar mais e outras menos prováveis.

Board Academy Br

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