Igualdade, oportunidades e vozes femininas
Uma pesquisa divulgada pela CNN Brasil revelou que apenas 3,5% das empresas possuem mulheres como CEOs, um número que destoa da nossa moderna vida do século XXI. Porém, para exemplificar que nossa presença faz a diferença, nós mulheres somos 70% entre profissionais de saúde e de assistência social que atuam no combate à pandemia, de acordo com a ONU Mulheres. Entretanto, na tomada de decisões e liderança, somos apenas 30% das lideranças no setor de saúde global.
Ainda necessitamos de muitos avanços e precisamos falar sobre isso. Segundo informações divulgadas em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 65% da mão de obra geral do mercado ainda é masculina, em contrapartida, 45% é feminina. O mesmo levantamento diz que as trabalhadoras brasileiras podem receber até 20% a menos que os homens. Esses números expressivos já estão mudando a partir da escolha de cada uma de se capacitar profissionalmente na área que desejar, seja ela a medicinal, da engenharia ou a tecnológica; todas as mulheres têm seu espaço e elas podem ocupar seu lugar por direito quando desejarem.
Há 19 anos atuo na INFLOR. Comecei no nível júnior e hoje sou diretora operacional e administrativa. Sou mulher, mãe de dois filhos, esposa, profissional; muitas em uma só. Sempre frequentei ambientes profissionais dominados por homens: segundo grau técnico, faculdade de ciência da computação e, em vários períodos, eu era a única mulher da turma. Atuo em um ramo que é, nesse momento, majoritariamente, masculino, mas vejo que muitas mulheres já começaram a entrar na carreira de tecnologia.
Aqui, na INFLOR, vivencio um ambiente em que sou respeitada e que as mulheres sempre tiveram seu espaço.
Rafaela Borlini
CFO da INFLOR