A Imagem versus a Importância do Conselheiro Consultivo
Vejo muita gente “torcendo o nariz” quando falo sobre a profissão e Conselheiro Consultivo. Acredito que esta má impressão seja por mais desconhecimento das atribuições e responsabilidades deste profissional do que por qualquer outro motivo.
O mercado de trabalho tem experimentado transformações significativas nos últimos anos, impulsionado por incertezas econômicas, avanços tecnológicos e mudanças nas dinâmicas competitivas globais. Em meio a esse cenário desafiador, a figura do Conselheiro Consultivo emerge como um recurso indispensável para empresas que buscam não apenas sobreviver, mas também prosperar. Embora o reconhecimento de sua importância venha crescendo, esses profissionais ainda enfrentam resistências e objeções que comprometem a plena valorização de seu papel.
Crescimento e Relevância do Cargo
Nos últimos anos, a demanda por conselheiros consultivos tem aumentado de forma expressiva. Segundo um levantamento realizado pela consultoria PWC, 62% das empresas entrevistadas afirmaram que planejam expandir seus conselhos consultivos ou de administração nos próximos três anos. Essa tendência reflete a necessidade de contar com profissionais experientes que possam oferecer insights estratégicos e uma visão externa equilibrada em momentos de tomada de decisão.
Em um mercado altamente competitivo e com perspectivas de crescimento limitadas em diversos setores, o Conselheiro Consultivo atua como uma ponte entre as necessidades operacionais e as metas de longo prazo das organizações. Sua experiência e expertise ajudam a identificar oportunidades, mitigar riscos e alinhar as ações da empresa com as melhores práticas de mercado.
Mas apesar do cenário favorável, os Conselheiros Consultivos ainda enfrentam resistências significativas, e entre as principais objeções estão:
Falta de compreensão sobre o papel do Conselheiro: Muitas empresas, especialmente as de menor porte, não possuem clareza sobre como um conselheiro pode agregar valor. Há uma tendência em confundir suas funções com as de consultores ou gestores operacionais. É até comum encontrarmos conselheiros que também são, ou já foram consultores, mas é importante entender que são papéis totalmente distintos, pois enquanto os consultores focam muito no tático e operacional, os conselheiros têm por obrigação focar no estratégico.
Restrições orçamentárias: Em tempos de crise econômica, as organizações frequentemente priorizam cortes de custos, ignorando o impacto positivo que um conselheiro pode trazer na elaboração de estratégias mais eficazes. Encaram o Conselheiro como um custo, onde na realidade deveriam enxergá-lo como um investimento, que pode representar até mesmo a virada do jogo neste cenário tão incerto.
Resistência cultural: Em empresas familiares ou com estruturas mais tradicionais, pode haver resistência à inserção de um profissional externo na dinâmica de tomada de decisão. Há aquele receio de ter a privacidade exposta, ou até mesmo os segredos revelados, mas é importante que fique bem claro que os Conselheiros Consultivos seguem um rigoroso código de ética e conduta, com ambas as partes obviamente resguardadas por um contrato de confidencialidade bem elaborado.
A Importância Estratégica do Conselheiro Consultivo e o quanto sua Imagem agrega ao Valor da Empresa
O papel do Conselheiro Consultivo vai além de oferecer conselhos pontuais; ele auxilia na construção de uma base sólida para a tomada de decisões, sustentada por dados e análises. Um estudo da Deloitte aponta que empresas que contam com conselhos bem estruturados têm 25% mais chances de superar suas metas de crescimento em comparação àquelas que não possuem um suporte similar.
Ademais, em um contexto de previsões econômicas pouco otimistas, contar com um Conselheiro capaz de trazer experiência em diversas áreas — como finanças, marketing, inovação e governança corporativa — pode ser decisivo para enfrentar os desafios do mercado. Esses profissionais também ajudam a promover uma cultura de responsabilidade e transparência, que são fundamentais para atrair investidores e fortalecer a reputação da empresa.
Hoje o mercado avalia de forma diferenciada aquelas empresas que possuem um Conselho Consultivo estruturado. Clientes, bancos, fundos de investimentos, seguradoras, imprensa, sociedade e até mesmo o governo, entendem que, empresas que tem este olhar para a governança corporativa, são regidas por princípios de ética e responsabilidade social, dando uma maior tranquilidade em relação à sua atuação e respeito à humanidade.
Conforme o mercado continua a evoluir, é esperado que o papel do Conselheiro Consultivo se torne ainda mais relevante. A incorporação de tecnologia, como a utilização de análises preditivas e ferramentas de big data, deve potencializar as contribuições desses profissionais, permitindo uma análise mais aprofundada e a geração de soluções inovadoras.
Para empresas que desejam se destacar em um ambiente tão desafiador, investir na formação de Conselhos Consultivos robustos não é apenas uma opção, mas uma necessidade. Ao superar objeções e reconhecer o valor desses profissionais, as organizações estarão mais bem preparadas para tomar decisões acertadas e assegurar sua sustentabilidade no longo prazo.
Em um momento de tantas incertezas, o Conselheiro Consultivo se reafirma como um pilar essencial para a construção de empresas resilientes e competitivas.
E a sua empresa, já pensou em montar um Conselho Consultivo?
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