A importância da gestão eficiente de recursos materiais na área hospitalar
A gestão eficiente de materiais exige por parte dos responsáveis constantes esforços.
A diretoria não pode escapar de estabelecer diretrizes básicas, como por exemplo, não deixar faltar qualquer item vital para a saúde do paciente, o que significa, traduzindo essa política em indicador, visar um nível de serviço de 100%.
Outros parâmetros que a cúpula da instituição necessita definir são os estoques mínimo e máximo que se devem manter, por exemplo, durante uma semana e um mês de consumo médio.
A falta de materiais tem muitos motivos, desde falta de recursos financeiros até falta de atenção gerencial, falta de treinamento do pessoal da farmácia e do almoxarifado, falta de cultura de planejamento-programação por parte dos usuários que pedem na última hora, a falha ocasional de fornecedores
A gestão de materiais na área de saúde é mais complexa do que a de outros segmentos da economia, pois os medicamentos e materiais de enfermagem têm exíguo prazo de validade; requerem conservação a baixa temperatura; devem ser passíveis de rastreabilidade; são facilmente furtados; apresentam-se sob as formas mais diversas, desde comprimidos até injetáveis; as doses individuais devem ser diariamente prescritas, preparadas, baixadas dos estoques, ministradas ao paciente e faturadas sem omissão nem erro; e, finalmente, os resíduos contaminados devem ser removidos e incinerados com extremo cuidado.
São inúmeras variáveis que devem ser administradas com cautela para que o controle de materiais e medicamentos seja eficaz. A tecnologia da informação tem exercido um papel importante para este controle, até porque ela ajuda a interagir os processos minimizando também os custos e aumentando a produtividade dos setores.