A importância da gestão nos planos de manutenção: insights de Andrew Grove e o modelo da Toyota nos anos 80
O aumento do tempo de vida dos equipamentos, a diminuição do tempo de inatividade e a redução dos custos de manutenção a longo prazo é algo que sempre preocupou as empresas.
Andrew Grove, antigo trabalhador, CEO e presidente da Intel refere que "A habilidade de criar e manter um novo negócio pode ser resumida numa só palavra: gestão".
Numa empresa existem gestores em vários níveis e é fundamental que a comunicação entre eles seja a mais clara, rápida e certeira possível para que o negócio funcione.
No final dos anos 80 as empresas japonesas estavam muito à frente na eficiência com que atingiam os seus objetivos e prosperavam. Alavancadas pelo sucesso do modelo de gestão criado por engenheiros da Toyota, as empresas nipónicas perceberam que se adotassem um sistema que visava a redução de desperdícios, a contratação de mão de obra qualificada, automatização de processos, diversificação e uma produção adequada à procura dos seus produtos, iriam ter sucesso.
A isto juntavam a forma como tinham organizado o trabalho. Por exemplo, os gestores de diferentes áreas trabalhavam todos em uma grande mesa, onde podiam comunicar entre eles sem grandes barreiras. Desta forma podiam resolver, em minutos, desafios que para as empresas ocidentais demoravam horas ou dias. Só depois da massificação da utilização do email foi possível diminuir esta desvantagem.
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Um gestor, qualquer que seja o nível que esteja, tem que ser capaz de compreender os desafios das tarefas do dia a dia, facilitar a sua resolução e comunicá-la de forma clara.
Uma empresa que presta serviços nas instalações de um determinado cliente, tem que elaborar um plano para que esses mesmos serviços sejam executados corretamente e de acordo com os pedidos do cliente. Na minha área, de manutenção e controlo de qualidade, esse plano tem o nome de "Plano de manutenção preventiva/corretiva".
Cada cliente é diferente e por isso é necessário partir de um plano com uma estrutura base, mas que seja capaz de se moldar aos diferentes clientes, como um fato à medida. Só recolhendo feedback dos técnicos, comunicando de uma forma transparente e adaptando o plano base ao cliente é que teremos sucesso na sua execução.