A IMPORTÂNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NAS ORGANIZAÇÕES
Buscando mais competitividade no mundo capitalista as organizações estão investindo no desenvolvimento dos colaboradores, preparando-os para os desafios no ambiente corporativo. É sabido que em um ambiente pouco favorável, os colaboradores podem se sentir desmotivados, intimidados e estressados, impactando diretamente na produtividade, pois estes sentimentos trazem consequências como perdas de prazo, resultados ruins, erros, acidentes, ou seja, uma série de problemas que vão se acumulando.
Investir em inteligência emocional é uma forma de melhorar o ambiente e como recompensa melhorar os resultados. O custo-benefício proporcionado pela ideia da inteligência emocional nas organizações está cada vez mais evidente. Uma pesquisa entre empregadores americanos mostrou que 50% dos funcionários carecem de motivação para continuar aprendendo, 4 em cada 10 pessoas não sabem trabalhar cooperativamente, 19% dos funcionários tem autodisciplina e o mais chocante 70% de todas as iniciativas fracassam devido a problemas com pessoas.
Praticar a inteligência emocional dentro das organizações começa por mudar paradigmas tradicionais do tipo no trabalho é preciso ser racional e também aprender a conviver com empatia e a solidariedade, eliminando a crença de que são habilidades exclusivas dos relacionamentos pessoais. Com relação as habilidades empatia e solidariedade há que se administrar muito bem para que não ocorra conflito com as metas organizacionais já que o limiar entre ser “legal demais” e cumprir com sua função é bem tênue e pode atrapalhar na tomada de decisão. É fundamental que os papéis estejam claros e que a interação seja franca evitando interpretação errônea de alguma das partes. Um gestor interessado no desenvolvimento pessoal não deve ser confundido com um melhor amigo, a amizade até pode acontecer, mas ambos precisam de maturidade para respeitar o papel do outro.
O mundo atual requer que sejamos mais versáteis, tolerantes e resilientes sabendo administrar os cenários divergentes e ter a capacidade de reconhecer as emoções para reagir adequadamente com base nos fatos. Outro ponto importante é aprender a o desapego sabendo escolher quais serão as batalhas que irá perder para atingir um determinado objetivo. Sabe aquela máxima quer ser feliz ou ter razão cabe bem aqui e poderia ser modificada para quer ter razão ou conquistar?
As organizações tem um papel fundamental nesse cenário, pois para a inteligência emocional funcionar e todos ganharem os administradores, líderes e colaboradores precisam ser desenvolvidos, para que o ambiente organizacional será favorável ao desenvolvimento de habilidades importantes como responsabilidade no processo decisório e desenvolvimento de equipes multifuncionais, criando oportunidades de engajamento e empoderamento afim de desenvolver os profissionais emocionalmente inteligente e motivados.
O clima organizacional tem relação direta com o aumento da produtividade e satisfação pessoal. Sabe aquele grupo de trabalho onde você pode se expressar, ser ouvido e respeitado, onde as pessoas conseguem ver a intenção positiva mesmo quando você não se expressa adequadamente? Este tipo de grupo nos traz sentimentos bons de satisfação, segurança e tranquilidade o que facilita as entregas. Um ambiente contrário a este deixa as pessoas emocionalmente perturbadas e inseguras, elas não acompanham, não aprendem nem tomam decisões com clareza gerando improdutividade.
Fica claro a importância da inteligência emocional nas organizações, mas é preciso entender que não é o único fator que determina o sucesso do colaborador as competências técnicas e emocionais precisam de desenvolver simultaneamente.
Em tempos em que mudanças são as únicas certezas, temas relacionados ao ambiente organizacional e o comportamento humano requer atenção e estudos, pois passa a ser fundamental e decisivo no sucesso profissional e pessoal.