A importância da reserva de emergência nos invernos

Em tempos de reflexão, no qual existe uma incerteza gigante sobre quando essa crise irá passar, recebi uma mensagem de meus pais, que sempre me incentivam a poupar o dinheiro, sobre a fábula da cigarra e da formiga. 

Apenas para relembrá-los:

A fábula da Cigarra e a Formiga consiste, de um lado, em uma Cigarra que gostava de levar a vida a cantar e, noutro lado, uma formiga que trabalhava incansavelmente para guardar alimento. A cigarra vivia questionando a formiga sobre o porque de guardar tanta comida. 

Ao chegar o inverno, lá estavam ambas: a cigarra faminta e com frio, enquanto a formiga estava preparada, pois tinha os mantimentos necessários para sobrevir durante todo o inverno.

Após a leitura desse conto, refleti a respeito da importância da criação de uma fundo de emergência para os percalços do dia a dia. Além disso, a reserva de emergência, pelo contrário do que pensam servem não somente para momentos delicados, mas também para que não haja eventual ausência de recursos.

Uma Pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) feita em 2018 mostrou que 58% dos brasileiros não têm nenhum investimento financeiro. Com estes fatos, percebe-se que viver no limite do orçamento tem sido a realidade da maior parte dos brasileiros, o destino das aplicações dos brasileiros é variável e nem sempre esse investimento está relacionado com o futuro e a segurança financeira.

Claro que na fábula, existe um maniqueísmo muito forte em separar os que trabalham dos que não trabalham, não quero dizer que a pessoa que não guarda não trabalha, pelo contrário, trabalha e muito, o ponto é, as formigas sempre trabalhavam para ter um excedente. 

Assim, espero que possamos tirar proveito dessa situação delicada para nos reeducarmos quanto a isso, ou seja, que a formiga seja seguida de exemplo para nossa melhor gestão e poupança do dinheiro. Os invernos nem sempre são cíclicos e estáveis, é importante estarmos sempre preparado como as formigas, para que os invernos não sejam frios, tampouco quentes, mas primavera.