A IMPORTÂNCIA DE SE GERAR VALOR PARA O CLIENTE
Em um post que publiquei dias atrás sobre a importância da geração de VALOR e sua importância para que CLIENTES QUE VENHAM... FIQUEM.
Uma colega me enviou um comentário, reportando da dificuldade de conseguir isso, sobre que a realidade é outra e dura, etc. Enviei a ela o texto que agora compartilho aqui. Para manter seu nome em sigilo, troco-o pela palavra AMIGA. Espero conseguir ajudar a todos que tenham a mesma dificuldade.
SEGUE:
Cara AMIGA
Em uma reunião desse Grupo no mês passado, tive a felicidade de poder falar um pouco sobre BRANDING e como foram muito poucas pessoas, ao invés de uma Palestra tivemos a rica oportunidade de fazer um chat sobre o tema, ou seja, uma conversa de 360° trocando experiências.
Lembro ter conhecido pessoas maravilhosas e nesse grupo quero pinçar o Harryson (será que escrevi corretamente sua BRAND? Peço perdão desde já, caso não o tenha feito). Ele compartilhou conosco que vivenciou perspectivas em um sonho, que adora ângulos, que é apaixonado por luzes e que ama contar histórias.
Com essa descrição, você consegue me dizer qual o negócio dele?
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Ele nos disse: “(...) sou fotógrafo, eu fotografo e filmo eventos, casamentos ...”. (Está anotado em meu caderno, pois me chamou muito a atenção)
Eu sou uma pessoa muito VISUAL, como a maioria das pessoas (existem outras que são mais sinestésicas, mais auditivas, a grande maioria é visual. Isso é para outra conversa.) é por esse sentido que normalmente formo minha primeira impressão sobre tudo, coisas, pessoas, lugares, roupa, comida, música... aqui alguém “mais atento” pode questionar, cara você está louco? Como você diz que música é visual?! Apressadamente e sem me aprofundar, porque é possível nos aprofundarmos aqui, eu indago alguém já assistiu a um videoclipe? Porque uma cantora, um cantor se preocupa em fazer um vídeo se o negócio é música?
AMIGA, já escutou uma música que em um primeiro momento não tenha gostado tanto e depois assistiu ao videoclipe e obteve um impacto maior e começou a gostar? Música é visual também por causa dos videoclipes.
E daí Nerimar? Daí estou apenas te provando que podemos ter sensações diferentes sobre a mesma coisa. Nós valorizamos coisas iguais de forma diferente. E como isso é possível? Porque nosso cérebro gosta de histórias! E daí? Daí que notou a diferença de como contei a história do nosso colega Harryson e de como ele mesmo contou quando nos falou o que ele faz?
Me permita repetir. Quando ele descreveu o que faz, ele disse: “ (...) sou fotógrafo, eu fotografo e filmo eventos, casamentos ...”.
Ele clarificou o que faz? Obviamente, limpidamente, cristalinamente objetivo. Ser objetivo é bom, claro que sim! Quando estamos vendendo nossos produtos e serviços? Claro que sim e CLARO QUE NÃO.
Eu Nerimar, amo analisar perspectivas, amo imagens e toda vez que olho para uma imagem, eu consigo “ler” perspectivas diferentes na mesma imagem. Eu sou diferente? NÃO! Sou um ser humano como todos os outros. Mas sei que um momento nunca é o mesmo quando olhado por perspectivas diferentes. Eu descrevi as atividades do Harryson assim: “Ele compartilhou conosco que vivenciou perspectivas em um sonho, que adora ângulos, que é apaixonado por luzes e que ama contar histórias.”. Para mim fotografar é isso.
Dois ângulos diferentes para responder a mesma pergunta: “Qual é o seu negócio?”
Parece bobo? Parece, mas o fato é que tem muita diferença!
Sebastião Salgado um dos maiores fotógrafos brasileiros, apesar de eu não gostar dele (rss) é fato que é, disse: “Minhas fotografias são um vetor entre o que acontece no mundo e as pessoas que não têm como presenciar o que acontece. Espero que a pessoa que entrar numa exposição minha não saia a mesma.” Veja isso, ele quer mudar as pessoas pela fotografia, é o que eu chamo de ousadia fantástica.
Como disse amo fotografias, pinturas, etc... Mas, sou um fotógrafo frustrado, o fato é que sou medíocre nessa área. Permita-me compartilhar uma fotografia minha e a de um verdadeiro fotógrafo. Como gosto de história, em uma oportunidade fui visitar com minha esposa a estátua “A Pequena Sereia” que fica em Copenhague na Dinamarca, feita em homenagem ao escritor Hans Christian Andersen. Tirei algumas fotos, vou me atrever a mostrar uma, segue:
Uma coisa ridícula não é mesmo?!!!!!
Agora, veja abaixo uma foto que realmente nos permite refletir, ou seja, nos conta uma história e nos permite imaginar várias histórias... segue:
Perspectivas, ângulos, luzes, imaginação, história... Enfim, muito diferente não é mesmo?
NECESSITAMOS SER MUITO BONS no que nos propomos a fazer.
Em absolutamente tudo há perspectivas diferentes... Veja:
AMIGA, a minha leitura do que você disse é: O Mercado é uma SELVA! E é verdade. Seja o que for que você se proponha a fazer, existem 1 milhão de pessoas que também fazem. Temos a tendência de achar que é somente conosco, somente no nosso segmento, somente na nossa região. TENHA CERTEZA ABSOLUTA que essa selvageria não é exclusividade sua.
Já falei demais, eu não te conheço, não conheço sua empresa, não conheço o seu negócio, não conheço o seu público e as demandas dele, não conheço o seu nível de serviço, não conheço seus concorrentes, portanto, não consigo planificar um plano de ação para você GERAR VALOR para o seu business.
Mas, entretanto, contudo, porém, todavia, no entanto, não obstante e todas outras conjunções adversativas possíveis.... EU LHE GARANTO, o processo de sair da armadilha do FATOR PREÇO tem seu pilar na CORAGEM de você movimentar-se da segurança atual que é a MESMICE para o risco do desconhecido do EXTRAORDINÁRIO.
Você precisa encontrar o ponto de contar a sua história de uma forma que o seu ouvinte tenha sede de ouvir, tenha fome de consumir.
Sucesso a você e que DEUS a ilumine.
Nerimar