Importância do mês do orgulho
Junho foi estipulado como o mês do orgulho, e ele possui uma grande importância no ambiente de trabalho.
Neste mês houve a primeira parada em 1969 em Nova York, a famosa Rebelião de Stonewall.
Todavia, esse movimento representa mais do que uma luta pela igualdade do grupo LGBTQIAP+.
Mas também de todas as diversidades e grupos menos favorecidos pela sociedade.
Como por exemplo, as diversidades: cultural, biológica, étnica, linguística, religiosa e de condições físicas e mentais.
Porém, a data de 28 de junho em específico serve para representar as lutas do grupo LGBTQIAP+ por seus direitos.
Atualmente, com a ajuda da globalização e ampliação dos significados, a luta amplificou para todas as diversidades.
Pois, além de servir como reflexão sobre a desigualdade ainda existente, também celebra as conquistas da comunidade.
No entanto, essa reflexão é super importante ser efetuada no ambiente de trabalho.
Uma vez que o preconceito sobre os integrantes dos grupos os impede de serem eles mesmos.
Consequentemente afetando sua autoconfiança e saúde mental no escritório.
Por isso, promover o mês do orgulho é de suma importância!
Grupos de diversidade
Antes de tudo, os grupos de diversidade vem do termo em inglês Employee Resource Groups – ERGs.
Então, o termo foi adaptado no cenário brasileiro para “grupos de diversidade ou afinidade”.
Todavia, são grupos que podem focar em: gênero, raça, etnia, deficiência, orientação sexual e etc.
Vale adicionar que é interessante o ambiente corporativo potencializar o senso de pertencimento, de comunidade e identificação entre os integrantes.
Já que isto pode estimular um engajamento orgânico dos seus colaboradores.
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Entretanto, atualmente existem inúmeros grupos de diversidade, e eles deveriam ser mais promovidos no ambiente de trabalho.
Porque, na realidade, o acesso às oportunidades profissionais não é algo amplo e igualitário para todas as pessoas.
Por isso, o atual contexto exige que as organizações invistam cada vez mais em promover a diversidade no trabalho.
Já que as estatísticas mostram que alguns desses grupos têm pouca ou nenhuma representatividade no ambiente corporativo.
No entanto, os principais grupos de diversidade que devem ser incluídos no mercado são: Pessoas com deficiência (PcDs), Pessoas negras, Comunidade LGBTQIAP+, 60+, Refugiados e Mulheres.
Contudo, a inclusão dos grupos na empresa traz um aprimoramento da cultura organizacional!
Pois, quanto mais perspectivas dentro do negócio, mais fácil é de promover os diferentes valores e atitudes que contribuam com qualidade de vida dos colaboradores
Ainda assim, existem alguns objetivos destes grupos de diversidade, como:
Inserção dos grupos no mercado de trabalho
Entretanto, a inserção dos grupos no mercado de trabalho ainda não é suficiente…
Segundo a pesquisa realizada pelo Center for Talent Innovation, mais de 30% das empresas brasileiras não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia.
Além do mais, 40% dos funcionários do grupo afirmaram já terem sofrido algum tipo de discriminação.
De acordo com outro levantamento da consultoria Santo Caos, 60% dos funcionários LGBT’s no Brasil escondem a sua orientação sexual no trabalho.
“Uma vez que esses indivíduos foram inseridos no mercado de trabalho, é importante que se tenha um acolhimento e uma política de cuidado, pois muitos por receio de uma má impressão se escondem, adquirindo com o passar do tempo diagnósticos, tais como: ansiedade, depressão e estresse, por não saberem lidar com as pressões de uma sociedade heteronormativa e essa imposição do que é certo e normal”. Gustavo Santos, assessor de carreiras e psicólogo.
A partir disso conseguimos observar o tamanho desafio que esses grupos enfrentam por ser algo preconceituoso e que viola os direitos humanos.
A fintech de crédito Ulend apresenta uma boa proporção de diversidade dentre os seus colaboradores.
Neste caso, sendo uma das únicas e principais fintechs a serem fundadas também por uma mulher!