A importância estratégica de um Plano Diretor de Cibersegurança como habilitador de negócios
Em um mundo corporativo de constante evolução, questões, no geral, relacionadas a timing e busca por resultados são aspectos fundamentais para o sucesso. Quando não alinhado ao negócio, áreas de controle e suporte, tais como a segurança da informação, na maioria das vezes não são fontes geradoras de receita e, por isso, são muitas vezes colocadas inadvertidamente em segundo plano, já que não contribuem diretamente para os resultados financeiros. No entanto, essa visão desconsidera um fator crucial: a importância estratégica dessas áreas para o funcionamento saudável e sustentável das organizações.
Ainda, controles e processos de segurança ganham a resistência de colaboradores quando estes não compreendem claramente suas motivações e objetivos. A falta de comunicação adequada, juntamente com o desalinhamento estratégico do tema potencializa o risco de segurança e cria uma imagem análoga de burocracia / controles que só aumentam a fricção. A alta administração, se privada de uma visão precisa e abrangente sobre os riscos e impactos potenciais da falta de segurança cibernética, pode hesitar no apoio de iniciativas ou investimentos necessários para proteger a empresa.
Por outro lado, organizações que incorporam a segurança da informação em sua estratégia e conseguem fazer dela um habilitador de negócios, experimentam benefícios reais. Isso inclui a construção de uma base de confiança com os clientes, parceiros e demais stakeholders, o que se traduz no desenvolvimento natural dos negócios . Além disso, estar em conformidade com regulamentações específicas eleva a credibilidade da empresa e garante uma “aprovação” que pode abrir portas para novas oportunidades de negócios ou parcerias estratégicas. A cibersegurança também desempenha um papel crucial na proteção da propriedade intelectual e na manutenção da reputação da marca. Empresas que passam por incidentes de segurança frequentemente enfrentam danos significativos, diretos e indiretos.
É fundamental, portanto, compreender que um plano estratégico de segurança da informação não se limita a implementar medidas defensivas. Ele desempenha um papel crucial na tomada de decisões organizacionais, na orquestração do trabalho e na compreensão da alta administração sobre os riscos e impactos associados à falta de segurança. Um programa de segurança permite uma visão abrangente das vulnerabilidades e ameaças cibernéticas, identifica os riscos potenciais e desenvolve estratégias proativas para mitigá-los. Isso não apenas protege os ativos, mas também estabelece uma base sólida para a continuidade dos negócios, mesmo diante de potenciais ataques ou incidentes de segurança.
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Como a Castle se posiciona na construção de um Plano Diretor de Segurança/ Security Program:
A segurança da informação deve ser encarada não apenas como uma necessidade de proteção, mas como parte integrante da estratégica no funcionamento da empresa. Um plano diretor de segurança da informação, devidamente alinhado aos objetivos da Companhia, vai além de reduzir a superfície de risco. Quando bem implementado posiciona a empresa para um caminho de crescimento sustentável, além de habilitar oportunidades e, até mesmo, diferenciais competitivos.
Autor: Gabriel Freire A. Barbosa