Inovação, ousadia e resultados

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MARKETING »Inovação, ousadia e resultados

Rogério Tobias

Publicação: 04/03/2012 04:00

Muitas das grandes organizações atingiram a força e o sucesso porque souberam atender aos gostos e necessidades do consumidor. Foram visionárias e se estruturaram no conjunto de ferramentas de marketing disponíveis e no seu capital intelectual. Souberam estimular e equilibrar as energias em toda a sua trajetória no mercado. Uniram conhecimento, capacidade e vontade. Agregaram competências, tomaram decisões de investimentos certos e, antes de tudo, definiram e disseminaram uma mentalidade aberta e objetivos consistentes.

Empresas de sucesso, em sua maioria, somente se mantiveram no mercado porque continuaram empregando adequadamente o marketing como referencial das suas decisões. Elas se esforçam para não deixar que algumas mentes atrasadas, inclusive algumas da alta administração, atrasem o processo de inovação estratégica e retardem ou façam regredir a mentalidade de marketing já exercida.

Várias empresas de porte médio passam por situações semelhantes. Obtêm sucesso com o uso profissional do marketing, mas percebe-se nelas, mais comumente, um número grande de pessoas que ainda não entendem ou não querem reconhecer que o marketing não é somente mais um departamento, ou área de atuação, mas uma mentalidade e uma forma de enxergar o mercado e atuar segundo suas exigências.

A frase de Charles G. Mortimer: “Em vez de tentar levar para o mercado o que nos é mais fácil fazer, devemos descobrir mais sobre o que o consumidor está disposto a adquirir... devemos aplicar nossa criatividade de forma mais inteligente quanto às pessoas e suas necessidades de desejo do que quanto aos produtos”. Apesar de comprovada, sua prática é desconhecida ou esquecida em muitos casos.

O que faz várias empresas crescerem acanhadamente, não se desenvolverem, ou pior, fecharem as portas, é principalmente a mentalidade tolhida de um grande número de pessoas da organização. Posso dizer que os maiores concorrentes das empresas não são outras, mas as diferentes pessoas que nela atuam.

Vale provocar aqui algumas reflexões: as empresas não devem depender de grandes ideias. Não existem grandes líderes carismáticos, caso apareçam, vão-se logo e, na sua partida, vai-se também a capacidade. As organizações devem pensar não em lucro, mas em criação e manutenção de clientes por longo prazo (o lucro é uma consequência da habilidade de atrair e manter clientes ativos). Metas devem ser audaciosas. Missões devem ser ousadas. O progresso deve ser estimulado.

Ter diretores-executivos de nível elevado, todos eles treinados internamente e fazendo parte de um time, pode ser um dos movedores principais que levam as empresas a obter grandes resultados.

O desempenho extraordinário deve ser o resultado natural em empreendimentos que se embasam na mentalidade do marketing e em suas ferramentas. Quando se lida com isso, sabe-se que o ciclo é infindável. Devem-se preparar as pessoas, incentivá-las e desenvolver meios capazes de ajudar a ampliar a sua visão e torná-las capazes de fazer parte efetiva na busca pelo novo.

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