INOVAÇÕES OLÍMPICAS
No mundo dos negócios, uma grande inovação é capaz de mudar todo o cenário competitivo e fazer com que grandes empresas, até então líderes em seus mercados, tornem-se obsoletas.
Exemplos não faltam. Kodak, Olivetti, Nokia e Blackberry são algumas das empresas que sofreram com inovações trazidas por concorrentes.
Nos esportes, inovações também são capazes de transformar radicalmente modalidades e estabelecer novos recordes e padrões.
A história do Salto em Altura ilustra perfeitamente esse poder da inovação. Presente nos jogos desde a primeira edição em 1896, o objetivo é simples: saltar o mais alto possível superando uma barra horizontal. Durante quase oitenta anos todos os saltadores utilizavam basicamente a mesma estratégia: saltar a barra utilizando as pernas como tesouras.
Na década de 1950, um estudante norte americano começou a treinar seus saltos utilizando uma técnica totalmente diferente. O jovem atleta chamado Dick Fosbury tinha dificuldades com o salto tradicional.
Pouco a pouco, sem a autorização nem o acompanhamento de seus treinadores, Fosbury, atuando por um instituto, foi invertendo seu corpo no ar até chegar ao ponto em que, quando saltava para superar a barra, girava completamente e caía de costas.
O novo estilo chamou muito a atenção de técnicos, atletas e jornalistas, que passaram a chamar Fosbury de preguiçoso e sem habilidade. Porém, os resultados cada vez mais surpreendentes provavam que a técnica desenvolvida por Fosbury era muito mais eficiente que a tradicional.
Nas Olimpíadas de 1968 na Cidade do México Fosbury estabeleceu um novo recorde com um salto de 2,24 metros e levou a medalha de ouro.
De piada entre os outros saltadores, o novo estilo - apelidado de Salto Fosbury - logo passou a ser a técnica padrão entre os atletas.
Quatro anos mais tarde, dos 40 competidores que estavam nos Jogos de 1972, em Munique, 28 utilizavam o método de Fosbury. Em Moscou 1980, 13 dos 16 finalistas eram adeptos da inovação do americano.
Porém, nem só de inovações nas técnicas esportivas vivem os Jogos Olímpicos. Inovações tecnológicas também marcam os eventos para benefícios dos atletas e dos milhões de expectadores.
Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, uma das inovações está debaixo das piscinas.
Em provas de longas distâncias - como 800m e 1.500m - é comum os nadadores perderem as contas de quantas voltas já deram na piscina. Para eliminar essa distração e a necessidade de juízes nas bordas com placas indicando a quantidade de voltas, a Omega desenvolveu um display contador de voltas subaquático.
Instalados no fundo de cada raia, o contador atualiza o número de voltas assim que o atleta toca na borda e os números são visíveis sem a necessidade de se olhar para fora da piscina.
Para garantir a segurança dos milhares de torcedores que estão na cidade para acompanhar os jogos, um sistema inovador de vigilância com balões está sendo utilizado no Rio de Janeiro.
São quatro balões desenvolvidos pela empresa Altave equipados com câmeras de alta resolução que enviarão imagens para o Centro Integrado de Comando e Controle Regional.
É a primeira vez que um sistema em larga escala para monitoramento é utilizado em uma edição dos Jogos.
Com um alcance global e envolvendo as maiores empresas e os melhores atletas do mundo, as Olimpíadas conseguem impulsionar grandes inovações em todos os setores.
Director, Editor and Planning Manager || Owner Às Claras Filmes
8 aAdorei Dani!
Consultor Imobiliário associado RE MAX Brasil na RE MAX Alpha Prime
8 aGrato Daniel por compartilhar estas experiências de inovação conosco. Bom saber que estamos, como brasileiros, participando de evoluções tecnológicas que contribuirão para nosso crescimento profissional e pessoal. Sucesso a todo time Pieracciani.