INSIGHTS PRÁTICOS SOBRE VISITA MÉDICA
Na semana passada falei sobre o papel dos Delegad@s de Informação Médica (https://bit.ly/3KuQoZX). Hoje trago alguns insights sobre a Visita Médica em si.
Nada é linear e não quero criar generalizações com este tipo de reflexão. Como sabemos, por exemplo, num produto novo, com inovação, esta caminhada é mais fácil e a informação é relevante e atualizada só por si (tem muitos outros desafios, claro). Por outro lado, para promover uma marca madura a estratégia deve ser outra – mais ponderada, mais orientada ao seu propósito, sem perder o foco com mensagens banais. É sobre este tipo de produtos que incide esta reflexão:
✅ Uma visita = uma mensagem
✅ Reduzir ao máximo as marcas a comunicar numa visita
✅ Super-recomendado ser apenas uma área terapêutica!
✅ Um ponto de contacto = um reforço de Marca. Este reforço de Marca pode ser feito pela relação, pela proximidade e pela parceria, que terá de ser percecionada entre os 2 players em questão (HCP e IF).
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✅ Uma visita não pode ser um ato de cortesia. Tem de fazer sentido, tem de valer a pena, tem de ser do interesse dos que nela participam. Cada visita é uma oportunidade para trabalhar MARCA (institucional, produto, pessoal…).
✅ Cada visita deve ser muito bem preparada em função do HCP que está pela frente e das suas expectativas. Essas expectativas vão muito além do potencial de prescrição (falaremos sobre isto mais tarde).
✅ Multichannel - Neste contexto, ter vários canais disponíveis para usar, com materiais preparados e organizados em função do perfil identificado, é preponderante. Estes canais/ferramentas/suportes complementares são essenciais numa era onde o tempo parece cada vez mais escasso, com o mercado cada vez mais competitivo e exigente. Saber usar estes canais, de forma integrada e organizada, é essencial para o sucesso da própria visita. Não porque há métricas para cumprir, mas porque há interesse, por parte dos HCP, em receber conteúdos por outras vias e formatos.
✅ Menos é mais!!! Repito - criar materiais densos, complexos e que colocam a tónica da visita meramente na passagem de informação, torna este precioso momento irrelevante e sem impacto. Já para não falar que em muitas situações o HCP tem outras visitas antes ou depois.
Diria que, de uma forma muito resumida, nesta ERA da velocidade, em que o acesso continua condicionado, o segredo está na SIMPLICIDADE e esta SIMPLICIDADE dá muito mais trabalho a preparar, a planear e a organizar do que a COMPLEXIDADE. É muito mais difícil organizar uma visita com 1 mensagem e tomar decisões do que deixar para o momento da visita o caminho a seguir.
LESS IS MORE!