A inspiração vem de Barretos

Começa a tomar forma o capítulo de Saúde do nosso plano de governo. Em visita a Barretos, fui buscar inspiração numa referência internacional: o famoso Hospital de Câncer de Barretos.

Hoje chamado de Hospital de Amor, o lugar é um oásis de eficiência entre os atendimentos via SUS (Sistema Único de Saúde). Ninguém volta desse lugar da mesma forma que entrou. É uma aula magna de humanidade. Esse exército de profissionais de saúde recebem crianças e suas famílias com generosidade e muito conhecimento. Lutam batalhas inglórias por uma cura. Na maior parte dos casos, eles vencem.

Eles não brincam em serviço. Até porque com câncer não se brinca. Combate-se. Esse bom combate vem com recursos, formação, humanidade e amor ao paciente e à profissão.

Em 2017, o lugar atendeu mais de 170 mil pacientes. Desde 1962, ano de sua fundação, foram 829 mil atendimentos e 2,3 milhões de procedimentos. São três hospitais e 11 unidades de prevenção sediados em Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Bahia e Sergipe.

É profundamente tocante estar em lugar de primeiro mundo em nosso país. E que consegue ser de primeiro mundo com as condições que o Brasil oferece. O custo dessa operação é de R$ 550 milhões. Do SUS, chegam apenas do R$ 210 milhões. Para cobrir o buraco que fica, eles contam com muita generosidade das pessoas.

Além de toda emoção que sentir depois da visita a esse orgulho de Barretos (e do Brasil), fica a total certeza de que precisamos levar esse tipo de gestão e excelência para todo o território nacional. O Hospital do Amor (eterno Hospital de Câncer de Barretos) é o Brasil que dá certo. O caminho está indicado. Basta segui-lo.

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