A inteligência artificial educativa. Por Erika Fernandes
Há mais dez anos ao redor do mundo, diferentes projetos estão sendo aplicado à tecnologia e à Inteligência Artificial em busca de avanços educacionais mais especificadamente no processo avaliativo para facilitar o processo de ensino aprendizado.
No Brasil gestores e âmbitos educacionais buscam por estratégias tecnológicas de otimização e facilitação de dados para tal.
O grande benefício de gerar a inteligência artificial seria por dados avaliativos na qual analisaria os erros x acertos e a partir disso indicaria os conteúdos que ele deverá retomar, precisando aperfeiçoar.
"A Inteligência Artificial no fundo é um conjunto de ferramentas estatísticas que cria mais conhecimento quanto mais os alunos (a utilizarem)", e para nós gestores, educadores é um termômetro sobre o que precisa ser aprimorado ou corrigido no conteúdo, sobre quais alunos fizeram ou não os exercícios. Antes, a gente gastava muito tempo tentando identificar o que estava indo errado."
Alguns experimentos globais foram realizados e publicado:
Na Califórnia, a AltSchool também usa uma plataforma adaptada de ensino para cada aluno, que tem sua "playlist" de vídeos, textos e exames elaborada conforme suas preferências e suas deficiências de ensino.
Na Índia, o programa Mindspark criou um banco de dados ao longo de dez anos, a partir de milhões de avaliações educacionais, para ajudar professores a identificar com precisão - em vez de pela intuição - quais são as necessidades dos alunos.
E, no Reino Unido, a empresa Third Space Learning, em parceria com a Universidade College London, tenta melhorar o aprendizado da matemática com uma tutoria virtual adaptada para cada criança, com base na análise de milhares de horas de aulas prévias.
De softwares inovadores a tablets, muito se tentou em termos de tecnologia em sala de aula, nem sempre com impactos significativos no aprendizado. Agora, com o avanço da Inteligência Artificial, é possível motivar alunos - sobretudo os que têm mais dificuldades - desde que as ferramentas não sirvam de muleta (ou seja, ensinem a criança a andar com as próprias pernas) e desde que não sejam usadas de modo aleatório, diz à BBC Brasil a professora Rose Luckin, que pesquisa o tema na College London e acompanha o Third Space Learning.
Segundo Luckin (2016) , o ideal é que a tecnologia não substitua o professor, mas sim ajude-o a aperfeiçoar e otimizar suas aulas.
"Pode ser que no futuro haja pressão comercial para substituí-los, mas acho que esse caminho seria equivocado. O ideal é combinar interação humana à tecnológica (na sala de aula)."
A ideia é dar mais ferramentas para auxiliar a parte que só o professor consegue fazer. Como orientá - lo, motivá - lo e acionar melhor seu rendimento e desempenho dentro de sala - de aula presencial e EAD.
Para debates, webinar, palestras e eventos sobre esta temática.
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Phd Master Coach Educacional Erika Fernandes
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