Inteligência Artificial para leigos. Parte 1

Inteligência Artificial para leigos. Parte 1

Primeiro quero deixar claro que apesar de ser o fundador de uma empresa voltada para projetos em inteligência artificial, a DATA H, não venho do mercado de tecnologia, não sou desenvolvedor, cientista, engenheiro etc. Venho do mercado financeiro, do mundo do risco, do sobe e desce das bolsas, da negociação de commodities o que de certa forma me ajudou muito a compreender a complexidade matemática que envolve esta tecnologia. E como convivo diariamente com cientistas em nossa empresa, fico muito a vontade para discorrer sobre o assunto sem o "tecniquês" que comumente envolve este tema.

Primeiro vamos à definição. Se procurar na internet (da uma googada aí!) o que é inteligência artificial encontrará algo como: Inteligência Artificial (IA) é um ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente.

Disse mas não disse! Então vamos lá, vamos traduzir...

Inteligência artificial é um nome genérico, um termo guarda-chuva, para diversas técnicas (esse é o começo da confusão!) que visam levar uma máquina a buscar de forma automática o melhor caminho para a resolução de algo ou que através do caminho dado, ela se ajuste para buscar o melhor resultado, a ideia é que isso seja feito da forma mais próxima possível ao funcionamento da estrutura nervosa humana.

É aí que aparecem os nomes de diversas técnicas de I.A como machine learning, deep learning, computação cognitiva etc (falaremos delas depois). São todas técnicas de inteligência artificial, assim como o creme broulée é uma técnica dentro da arte da confeitaria.

Para ficar mais claro vamos comparar com um software comum onde para dar conta de diversas situações é necessário que o desenvolvedor coloque todas as variâncias possíveis no programa. Os chatbots antigos de atendimento funcionavam assim, com uma lista gigante de perguntas e respostas.

Com a inteligência artificial você não precisa colocar no software todas as situações possíveis, ele consegue se adaptar a novas situações mesmo que elas não tenham sido instruídas anteriormente, é possível gerar aprendizagem automática e isto é magico !

Como assim aprendem sozinhos? Credo !

Reparem no corretor automático do celular (testem ele com e sem internet), no seu feed do facebook (tem gente eu achei que tinha morrido mas foi o facebook que sumiu com ele, Obrigado Mark!), no gps do Google Maps, não foi preciso reprogramar nenhum deles, eles se adaptaram ao modo de utilização do usuário ou de vários usuários como faz o Waze (quantas vezes ele acertou a hora que você chegaria? Mágico não é?)

Poderia citar aqui diversos exemplos que ja fazem parte do nosso dia dia.

Ah isso não é novo não ! Inteligência Artificial é algo antigo da década de quarenta, e pasmem, existem técnicas de 1946 que utilizamos até hoje e vai bem obrigado.

Mas depois falamos mais sobre isso.

No próximo episódio vamos entender como isso funciona de fato e por que tem causado tanto rebuliço.

Abraço.

Evandro Barros - Founder and CEO - DATA H - www.datah.com.br






Vivian Lopes

Posicionamento executivo | Consultora de comunicação p/ C-levels |Mãe, palestrante & Mentora de thoughtleaders| LinkedIn Trainer @VContent | Personal Branding TOP Voice Thinkers360| Ghostwriter & jornalista

7 a

Muito bom! Traçar paralelos na vida cotidiana é uma ótima tática para facilitar o entendimento de temas novos e complexos como AI!

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