Inteligência do amor: existe algum propósito maior do que esse? Por Chris Canavero e Juliana Zellauy Feres
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Inteligência do amor: existe algum propósito maior do que esse? Por Chris Canavero e Juliana Zellauy Feres

 Amor e empatia são as únicas formas de garantirmos um futuro com mais significado para nossa sociedade

Não é raro nos depararmos com dicas de experts sobre a necessidade de um bom planejamento, seja profissional, seja de vida. Em qualquer área de atuação, o processo perfeito passa por áreas como um planejamento detalhado, segue com a execução com excelência e é concluído com os resultados concretizados. Verdadeira fórmula do sucesso. No entanto, fatores externos nos fazem parar e refletir sobre qualquer caminho ou estratégia pré-definidas. Ainda mais agora, em tempos de pandemia, o que realmente é importante?

A pandemia, que se estendeu muito mais do que se imaginava, que agravou a desigualdade social em nosso país e que ceifou a vida de mais de 220 mil brasileiros também nos fez parar para repensar a rota. E o que realmente é importante? O que é mesmo necessário?

Foi preciso entender e dar peso a relevância de cada dia, da presença e do afeto. Foi preciso refletir sobre prioridades, simplicidade, a dimensão da liberdade e do nosso próprio tempo. Foi preciso recalcular o valor do amor em todas as esferas de nossas vidas, inclusive no trabalho.

Nesse sentido, Paul J. Zak, renomado Neuroeconomista e Diretor -Fundador do Centro de Estudos da Neuroeconomia da Universidade de Claremont nos Estados Unidos, afirma que “pessoas que trabalham com colegas que elas gostam são mais produtivas e engajadas no trabalho. E quando isso acontece, estas pessoas entendem o significado e as contribuições dos seus trabalhos para os outros. Elas trabalham e se dedicam muito mais, colocam mais amor no que fazem, cuidam umas das outras e desenvolvem relações positivas e se preocupam com as entregas que impactam todos que fazem parte do ecossistema da empresa, e tudo isso pode chegar a um aumento de produtividade de incríveis 170%.”

A história da humanidade é marcada por uma série de revoluções, que se definem pela mudança abrupta de costumes ou ideias. Em uma realidade composta por gerações cada vez mais humanas e conscientes, não dá para esperar que a próxima transformação não seja pautada em um propósito ainda maior e mais sublime. Visando o bem-estar próprio e dos outros, não há próxima revolução possível senão a do amor. Martin Seligman, referência mundial no campo da Psicologia Positiva afirma em seu livro “Florescer”:

 Um ato de bondade, por exemplo, produz um enorme aumento momentâneo no bem-estar das pessoas

É o que também defende Anita Nowak, professora da Universidade McGill. Para ela, para que sobrevivamos como espécie, é essencial que a sociedade se submeta a uma revolução empática. “Estar a serviço dos outros acende as mesmas áreas de recompensa do cérebro que a cocaína, a heroína e o sexo", defende a especialista.

Movido por propósito e significado, só o amor é capaz de trazer a sensação de alegria e preenchimento que tanto nos faz falta. Assim, agindo pelo amor, não há perdas, só ganhos. E aqui não se fala sobre o amor romântico, mas sobre o sentimento como essência para tornar a vida diferente - e melhor. Esse sentimento que também pode ser traduzido como o cuidado que é necessário até mesmo para nossa sobrevivência como espécie, que nasce tão frágil e que não pode sequer existir sem o amor e a atenção do outro.

Além de dependermos totalmente do outro para sobreviver e nos desenvolver, o equilíbrio da nossa saúde física e mental está intrinsicamente conectada com os nossos relacionamentos. De acordo com um dos mais longos estudos sobre comportamento humano da história realizado pela Universidade de Harvard há mais de 80 anos e ainda em curso, nossa felicidade é intrinsicamente dependente das nossas conexões sociais, sejam elas familiares, profissionais ou comunitárias. Por estes motivos, quando questionado sobre o que é felicidade, o Dr. George Vaillant, psiquiatra e professor na escola e Medicina de Harvard, prontamente respondeu: “Felicidade é amor. Ponto final.” ❤️

Empatia, diversidade, inclusão, solidariedade, sustentabilidade e autoconhecimento são algumas das armas dessa nova revolução. Enxergar o mundo pelas lentes do outro e se importar genuinamente com o todo é a chance de escolhermos trilhar um caminho mais brilhante daqui para frente.

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Em tempos sombrios, lutar com essas ferramentas é a única chance de repensar o sentido da vida, não só no âmbito profissional, mas de cada uma das relações humanas.

Vamos espalhar o amor! Vamos amar mais! E, amando mais, vamos construindo um mundo bom e com significado para a humanidade e seremos mais saudáveis de corpo e alma.

Texto escrito em parceria com minha amiga do coração Juliana Zellauy Feres 💖

Luciana Lima

Diretora Executiva e Cofundadora da Elementar | Mentora para líderes | Conselheira Consultiva | Investidora-Anjo | Conecto pessoas e gero resultados através de projetos de comunicação estratégica

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Arrasaram meninas ! Parabéns Chris Canavero ✨ e Juliana Zellauy ;o)

Angela Coy

Fundadora da Insigna, consultoria em Recursos Humanos que equipa organizações para tomadas de decisão certeiras e inclusivas sobre talento, diversidade e desenvolvimento. EY Winning Women 2022

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Muito lindo! Parabéns, Chris, pelo artigo!

Renata Consalter

Account Manager | Business Development | Project Management | Chemical Engineer

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Adorei o artigo! Com ctz, a revolução que se faz mais necessária hoje é a do amor. Amor ao olhar para o próximo e ao olhar para si mesmo. Obrigada pela reflexão!

Fabio Oliveira

Gestão de Pessoas | Cultura Organizacional | Remuneração Estratégica | Performance

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Chris Canavero ✨ adorei seu artigo. Felicidade é amor!!!! Obrigado pelo presente.

Leandro Herculano

Conselheiro | Empresário | Desenvolvemos projetos de reestruturação financeira e comunição estratégica

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Chris muito bem embasado o seu artigo e traz excelentes reflexões.

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