INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – A HABILIDADE QUE VOCÊ PRECISA TER ATÉ 2020 E COMO DEMONSTRAR PARA O RECRUTADOR.
Não é novidade para ninguém que vivemos um cenário no qual as novas tecnologias, automação, inteligência artificial, estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia, facilitando e agilizando processos e as nossas vidas. Muito se tem falado sobre as profissões do futuro e a mudança nas habilidades exigidas dos profissionais devido estas transformações que o mercado de trabalho vem sofrendo.
Ouvimos falar cada vez mais de temas como soft skills (habilidades comportamentais), gestão das emoções, processos humanizados e inteligência emocional, uma vez que as máquinas ainda não possuem a capacidade de reproduzir as características e emoções humanas.
De acordo com o relatório apresentado pelo Fórum Econômico Mundial, a Inteligência Emocional é uma das 10 principais habilidades que os profissionais precisarão ter até 2020 (é, está aí minha gente!).
Mas o que é esta tão famosa Inteligência Emocional?
A inteligência emocional, ou IE como mencionarei no decorrer do artigo, é a poderosa capacidade que o ser humano tem de identificar e lidar com as suas emoções.
Segundo Daniel Goleman, renomado psicólogo no assunto, este tipo de inteligência é...
a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos, e de gerir bem as emoções dentro de nós e dos nossos relacionamentos.
Semanas atrás assisti uma live do Zé Roberto do IBC e gostei muito da forma como ele abordou e resumiu a IE, como sendo o equilíbrio entre a razão e a emoção.
Falando em emoção, você sabe quais são as 05 emoções básicas do ser humanos? Não?! Então continua lendo que vou te contar.
Não podemos continuar falando de inteligência emocional sem conhecer e entender (um pouquinho, pelo menos) o poder das nossas emoções, pois elas são fundamentais para o autoconhecimento.
De acordo com Eric Berne, médico e psiquiatra, todo ser humano apresenta 05 emoções básicas (se você já assistiu ao filme Divertida Mente sabe do que vamos falar):
- Raiva: é aquela emoção que desperta e manifesta os movimentos mais violentos, que aumenta a força corporal e aparece quando nos sentimentos ameaçados. É um mecanismo de defesa.
- Medo: é a emoção da autopreservação, que dá limites, desacelera (e em alguns casos trava e paralisa). É aquela sensação de perigo.
- Tristeza: é a consciência de que se perdeu algo ou alguém. Em nível elevado pode levar a depressão.
- Alegria: é aproveitar a vida com prazer, celebrar conquistas e realizações. É aquela sensação de alívio, animação e empolgação.
- Afeto: está relacionada as relações amorosas, fraternas, ao carinho, afeto, solidariedade.
Todas as emoções são necessárias e podem ser vivenciadas com maior ou menor intensidade e o reconhecimento e a gestão delas é a tão famosa Inteligência Emocional. Cabe a cada um de nós fazer a melhor gestão das nossas emoções e entender que o que gera emoção em mim não necessariamente gera emoção no outro.
E como identificar e controlar as emoções e utiliza-las em benefício próprio?
Daniel Goleman mais uma vez ajuda nesta “salada de emoções”:
- Autoconhecimento: aprender a ouvir e conhecer nossos próprios sinais.
- Controle emocional: reconhecer os sentimentos e saber lidar com eles.
- Automotivação: redirecionar um sentimento a fim de obter algum ganho pessoal.
- Empatia (tão famosa e falada): analisar sem julgamento prévio tentando entender o que levou a pessoa a agir de tal forma.
- Relacionamento Interpessoal: encontrar algo em comum com os outros.
A inteligência emocional já é uma das habilidades mais requisitadas no ambiente corporativo, bem como extremamente importante para vida em sociedade, pois quem sabe se conectar de melhor forma com as pessoas acaba tendo as melhores oportunidades.
Para desenvolver a IE é preciso se reconhecer, saber usar e controlar suas emoções.
- Comece a observar seu próprio comportamento e a refletir sobre ele.
- Encontre maneiras de dominar as suas emoções (atividade física é excelente para isto).
- Lide melhor com os seus sentimentos negativos.
- Trabalhe a sua autoestima.
- Pratique a resiliência.
- Desenvolva a empatia (olha ela aqui novamente!).
Considerando tamanha importância que a IE exerce, é essencial que o profissional consiga não apenas desenvolvê-la, mas também evidenciá-la, principalmente no momento da entrevista.
Levando isto em consideração, o site Fast Company identificou 07 maneiras de demonstrar IE durante uma conversa com o recrutador:
- Ouça ativamente e resista ao desejo de responder imediatamente. Responda de forma cuidadosa e não de imediato;
- Demonstre emoção, sorria de forma natural e demonstre entusiasmo;
- Compartilhe o crédito das suas conquistas;
- Mostre que você identificou seus pontos fracos e está buscando melhorar;
- Não tenha medo de falar sobre conflitos;
- Demonstre que você pode e sabe aprender com os seus erros;
- Pergunte sobre a cultura e valores da empresa, para entender se você se encaixaria ali.
Muito mais do que uma habilidade necessária apenas para o mercado de trabalho, a Inteligência Emocional é capacidade de tornar consciente nossa razão e emoção, utilizá-la a nosso favor e nos conectar a qualquer coisa que esteja a nossa volta, objetivando levar a vida de uma forma mais equilibrada.
Gestão de Pessoas | Recolocação | Transição de Carreira | Desenvolvimento Humano | Mentoria
5 aParabéns, Letícia Branco. Conteúdo rico e esclarecedor !!!!
Consultor | Representante | Assessor | Executivo de Vendas| Gerente Vendas | Marketing | Planejamento |Treinamento | B2B | Rede Concessionárias
5 aÓtimo Artigo!!! Vamos colocar em pratica, seremos mais equilibrados.
Engenheiro de Produção | Engenheiro de Operações | Analista de Planejamento
5 aParabéns pelo artigo Letícia. Muito bom.
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5 aParabéns pelo artigo! Muito objetivo e esclarecedor. Abs
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5 aTop😉 obrigada