Inteligência, Informação e Interatividade

Ao longo de toda estrutura organizacional vemos estes elementos distribuídos e participando ativamente em diversas iniciativas e oportunidades. Temos nas diversas empresas níveis e graus diferenciados de necessidade, maturidade e integração, mas não deixamos de ver a participação e dinâmica entre eles.

Aqui faço um parêntese e volto em torno de pouco mais de 30 anos e comparo o ambiente de gestão empresarial, onde víamos os departamentos buscarem soluções pontuais, basicamente para resolver os próprios problemas, sem a visão de integração e necessidade organizacional.

Então o momento se repete? Aparentemente, mas com uma grande diferença.

Olhando o passado em gestão empresarial, basicamente tivemos os ERPs e os CRMs como os principais sistemas estruturantes e transacionais, Organizando e Controlando Processos como principal foco.

Depois de um longo tempo de maturidade, o foco foi a estruturação e implementação de um backbone fundamental (físico, financeiro, contábil e fiscal). Estas inciativas apresentaram Regras de Negócio e Lógicas de Sistema bem definidas, e Dados Estruturados que pouco se modificam e adequações por customização quando necessário.

O processo mercantil foi a proposta, deixando muita vezes de lado a dinâmica e a mudança constante do dia a dia dos negócios. Processos como Marketing (Vendas), Comunicação e Estratégia, com características extremamente dinâmicas e voláteis não foram atendidas nestas iniciativas.

Para estes processos cujas características principais são a Dinâmica e a Mudança Constante, segue o desafio de estruturar e sistematizar diversas outras iniciativas de negócio.

Mas, e as Regras, Lógicas e Estrutura de Dados? Aqui está a grande diferença.

Passaremos a trabalhar Iniciativas Fragmentadas e Evolutivas, envolvendo novas estruturas de Processos, Pessoas e Conteúdos, estabelecendo repositórios reutilizáveis, agregando valor e memória empresarial em cada iniciativa e oportunidade, com novos valores, ciclos virtuosos e melhorias contínuas aos modelos de negócio.

Antes tínhamos uma demanda linear de Informações e Estruturas de Negócio. Agora temos um cenário de Big Data (Muitas Fontes de Informação e Grande Dinâmica nas Necessidades do Negócio), num ambiente de Dados Não Estruturados, com cenários incertos e muitas vezes análises com alto grau de imprevisibilidade e complexidade.

O grande desafio é justamente estruturar um ambiente não estruturado e integrar aos valores já construídos, que atenda as questões das dinâmicas organizacionais e os diversos cenários do negócio (internos, externos e estruturais) no tempo, na quantidade, e na qualidade. O esforço concentra-se em Modelar, Coletar, Organizar, Tratar, Analisar, Disseminar, Interagir e Realimentar o ciclo com informação, conhecimento e inteligência para um melhor entendimento de mercado, novos modelos de negócio, e atingimento dos objetivos organizacionais.

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