Internet das Coisas e pesquisa de mercado: possibilidades e desafios
Roupas com sensores que coletam dados como frequência cardíaca, respiração, movimento e sono. Malas que não precisam ser carregadas e seguem o viajante para não serem esquecidas. Fechaduras sem chaves, que só abrem com o seu smartphone. Se para você esses objetos se parecem com itens de ficção científica, saiba que todos eles já estão em fase de testes e logo, logo poderão ser comprados em sites e em uma loja perto de você. São produtos como estes que compõem a chamada Internet das Coisas.
Mas afinal, o que é Internet das Coisas?
Nada mais do que coisas conectadas à internet. E quando dizemos coisas, queremos dizer, literalmente, qualquer coisa que possa ter um chip com conexão de internet embarcado. Daí em diante, é só usar a imaginação.
Ainda não está convencido de que a ficção científica virou realidade? A Gartner, uma das maiores empresas de consultoria do mundo, prevê que em 2020 teremos de 25 a 30 bilhões de dispositivos conectados à internet, em um mercado que movimentará US$ 300 bilhões. A Samsung já lançou geladeiras inteligentes com telas LCD capazes de reproduzir a tela do seu smartphone no refrigerador. A Nike e a Apple desenvolveram um sensor que o corredor coloca embaixo da palmilha do tênis e conecta ao smartphone para obter informações mais precisas de distância, calorias e trajeto. Carros inteligentes que se conectam à casa do motorista já foram apresentados na CES 2016, a maior feira de eletrônicos do mundo.
Os especialistas afirmam que a internet das coisas marca a terceira fase da internet. Em um primeiro momento, a rede foi criada para conectar computadores. Depois, passou a conectar pessoas e comunidades. Agora, passará a conectar coisas. A previsão é de que os equipamentos possam conversar diretamente entre eles. Assim, ao sair do escritório e ligar o seu carro, o próprio automóvel irá avisar a sua casa que você está chegando, que já vai ligar o ar-condicionado, preparar o café e ajustar as luzes da forma que você gosta.
IoT e pesquisa de mercado
Como qualquer grande revolução tecnológica, a Internet of Things (IoT) irá trazer profundas transformações em diferentes mercados. Imagine as oportunidades para os profissionais de publicidade quando os números de tela e pontos de conexão se tornam exponencialmente maiores. Os profissionais de marketing podem também explorar inúmeras outras formas de comunicação com o cliente – para citar só um exemplo, imagine se todos os equipamentos tiverem botões de interações com redes sociais. Engenheiros, arquitetos, urbanistas e gestores públicos podem criar cidades inteligentes com soluções para mobilidade urbana, coleta de lixo e saneamento básico.
E para os profissionais de pesquisa de mercado, é fácil imaginar a quantidade de novos dados que podem ser captados sobre os consumidores. Se todas as máquinas, dispositivos, gadgets e objetos estão conectados à internet, eles podem nos fornecer informações sobre o comportamento de compra, hábitos de consumo e preferências pessoais de cada usuário.
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