Intolerância, desinformação, preconceito: por que a cannabis não é vista como uma planta medicinal

Intolerância, desinformação, preconceito: por que a cannabis não é vista como uma planta medicinal

Daiane Zappe conta sua jornada de superação e esperança. "Eventos como o Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal ajudam a quebrar barreiras", diz.


Por Bruno Bandeira Vargas


Na luta pelo acesso à cannabis medicinal há cerca de 10 anos, a Gerente de Negócios Revivid Brasil, Daiane Zappe, apontou a 3ª edição do Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal como uma amostra da evolução do mercado canábico.  

Daiane Zappe em entrevista ao Sechat no CBCM 2024

Para Daiane, a informação baseada em ciência e educação é a melhor maneira de quebrar preconceitos e acabar com os estigmas que envolvem a planta. O CBCM tem se consolidado como um evento crucial para os profissionais de saúde, oferece uma oportunidade única de expansão e melhora na qualidade de vida dos pacientes.   

Assista ao vídeo [aqui]

Uma jornada de superação e esperança: a história de José Bernardo

 

Em 2016, após a perda de seu filho, José Bernardo, por conta de complicações causadas pela hemodiálise, Daiane se juntou a Revivid Brasil na busca pela democratização do acesso à informação e ao tratamento com cannabis. “Que possamos ter a liberdade e autonomia para decidir sobre a nossa própria saúde. Que (o caminho) seja de flores... de cannabis”, disse. 

Na 3ª edição do Guia Sechat da Cannabis, você encontra a história completa do pequeno José Bernardo, que nasceu prematuro e enfrentou uma série de complicações no parto, incluindo duas paradas cardíacas e um AVC hemorrágico de grau quatro.

Após seu filho passar por vários tratamentos sem sucesso com medicações anticonvulsivantes, por conta da epilepsia refratária, Daiane recebeu a notícia de que a cirurgia neurológica seria a última opção para tentar salvar José. Enquanto a equipe médica enfrentava o dilema entre realizar ou não o procedimento, devido ao alto risco, a mãe decidiu procurar uma solução.

Ela descobriu e iniciou o tratamento com óleo rico em canabidiol como tratamento paliativo. O resultado foi notável: as crises epilépticas de José Bernardo diminuíram de mais de 100 por dia para zero. Seu eletroencefalograma estava limpo.

O Guia Sechat da Cannabis traz mais desdobramento da história de superação e esperança do José Bernardo. Além disso, é uma excelente fonte de informação sobre a cannabis medicinal e o cânhamo industrial. Acesse gratuitamente pelo link.




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