Inventário ou Holding

Qual a melhor maneira de deixar meus bens para os meus herdeiros?
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Inventário ou Holding Qual a melhor maneira de deixar meus bens para os meus herdeiros?

Muito se ouve falar que inventário além de muito demorado é também custoso, além de ocasionar muito conflito entre os herdeiros na divisão do patrimônio.

 Com o fim de evitar esses problemas, temos em nosso ordenamento jurídico a estruturação da holding, que em poucas palavras se traduz em uma abertura de pessoa jurídica ao qual os herdeiros são sócios, onde apenas o administrador controla os bens da família.

 Mas muitos se perguntam, é melhor fazer inventário ou criar uma holding? Aí é que entra a famosa resposta do advogado: depende. E depende porque irá depender do objetivo da pessoa e o que ela deseja evitar.

 Se a procura for para evitar o custo alto do inventário, aí precisa sopesar caso a caso, vez que tanto o inventário como a criação da Holding terá encargos como imposto ITCMD (se tiver que fazer doações na Holding), honorários advocatícios, e encargos com cartório.

 Contudo, na Holding tem a benesse de menos pagamento de Imposto de Renda, para os casos de imóveis alugados que geram alta renda e pagamento de imposto. O que por si só já gera uma vantagem.

 Outra vantagem da Holding é de já deixar tudo acertado para o caso de falecimento, pois o seu filho poderá assumir a gestão da Holding sem que demande um inventário ou uma ação judicial para isso.

 Importante destacar que a pessoa jurídica não “morre”, ela se perpetua com o tempo até os casos de extinção por vontade das partes, falência etc.

 Portanto os herdeiros continuarão como “donos” dos bens, seja imóveis, veículos, ações, sem que ocorra a tributação.

 Outro benefício da Holding se traduz em evitar conflito entre os herdeiros quando da divisão do patrimônio, pois a abertura de um inventário pode gerar muito conflito familiar e briga pela herança.

 Inclusive, a realização do planejamento sucessório por meio da constituição de uma sociedade holding as despesas são antecipadas, evitando que todo o dispêndio seja passado aos herdeiros, onde muitas vezes se vêm obrigados a venderem um bem para poder arcar com as despesas de impostos, custas e honorários.

 Portanto, a melhor maneira de fazer um planejamento sucessório, seja por meio de Holding, seja por meio de testamento, ou até deixando como inventário mesmo, é consultar um bom advogado para que assim possa analisar com mais profundidade o seu caso. Pois nem todos os casos são iguais e nem todos os objetivos são os mesmos. E sempre desconfie de quem propõe um trabalho milagroso e com muita economia.

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