Isso vai acabar com o meu dia!
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Isso vai acabar com o meu dia!

Certo dia, levantamos da cama, batemos o dedo mindinho na quina da cama, começamos a preparar o café da manhã e aquele sanduíche cai justamente com a parte de cima virada no chão. Aquele breve momento em que temos a, não tão grata, sensação de que o dia vai ser uma catástrofe. Vem aquele sentimento de que nem deveríamos sair da cama. Até chega a pairar uma raiva por acontecimentos que nem sequer vieram. Será que conseguimos transformar estes momentos em determinados dias, como uma forma de recarregar energia e potencializar o que aquilo nos trás de positivo?

Segundo o “Futuro das coisas”, a raiva é um sentimento inevitável em nossas vidas, mas incrivelmente poderosa e útil no enfrentamento de desafios e àquilo que julgamos como injustiças. Não podemos negar que quando entendemos que estamos com este sentimento, o nosso cérebro nos diz que temos um problemas pela frente. E não importa o tamanho, isso acaba gerando a nós um sentimento de frustração e um pensamento de que “o meu dia não vai ser produtivo”.

Uma habilidade importante, ainda segundo o “Futuro das coisas”, é saber comunicar de maneira proveitosa aos outros, a causa e o que gerou tal sentimento. Mesmo que exista o medo de repressão por parte dos outros, o risco de nós ampliarmos o tamanho da raiva e que tudo se transforme em uma desastre ainda maior, será mais aparente, enquanto não tomarmos uma decisão sábia nestas situações. Identificar padrões e quais os gatilhos têm poder sobre nossas emoções, se torna passo fundamental para que nossos dias sejam de acordo com aquilo que nos faz bem. Entender e aceitar, nos levará a procurar proativamente por soluções, antes mesmo que tudo “acabe com o nosso dia”.

O controle emocional é umas das habilidades que mais aparece quando pesquiso sobre a projeção do mercado de trabalho nos próximos anos e futuro das profissões, principalmente em um mundo em que a falta de controle emocional tem gerado um nível de stress alarmante nas pessoas. O psicólogo Daniel Goleman divide a inteligência emocional em algumas habilidades específicas, que serão cada vez mais observadas em empregados e empregadores daqui por diante: controle emocional, automotivação, empatia e a forma que nós desenvolvemos os relacionamentos, são desafios em um mundo cada vez mais digital, e que vai nos exigir uma alta capacidade de se RELACIONAR em prol de resultados e qualidade de vida.

Saber usar a raiva a nosso favor, não é apenas parte de um parágrafo bonito nos artigos e livros sobre gestão, e sim uma vantagem que, cada vez mais, precisaremos ter cuidados. Mais do que controlar: entender, aceitar e criar parâmetros para a nossa evolução pessoal. E profissional. 

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