Já parou para pensar nas férias de janeiro?
Olhar uma pomba vai custar mais no verão

Já parou para pensar nas férias de janeiro?

Já parou para pensar sobre as férias de começo de ano? Por conta da crise econômica, puxada de forma acelerada pela crise institucional brasileira, teremos um recesso pessoal tipicamente recessivo. 

Mesmo quem já quitou o passeio internacional, sabe que os custos irão incomodar. Há agências de turismo que 'congelaram' o dólar abaixo de R$ 3, mas quem dá esmola em um ambiente de crise econômica? Desconfiar, nesse caso, é o mínimo.

No mais, resta fazer o que muitos indicam: aproveite a crise e conheça o Brasil. Sim, a ideia é saudável. Mas numa hora dessas, certamente triplica o número de agente de viagens refazendo pacotes, com foco em Fernando de Noronha ou na Ilha do Mel (ainda existe?), em Curitiba. E refazem turbinando preços para cima e para os lados. 

Escreve aí: será o verão mais caro da história para nós, brasileiros que teimarão em passar uns dias em um resort ou em pousada no litoral paulista. 

A inflação vai comer solta por conta da migração do turismo internacional pelo nacional. A qualidade dos serviços? Já eram péssimas e vão piorar. Reclamar? E adianta? 

Adianta, isso sim, remediar os investimentos. Teremos o Carnaval no começo da segunda quinzena de fevereiro, com os custos habituais do período. E o calor, que já é tipicamente de deserto na Primavera, tende a espumar no começo de 2016.

Sendo assim, que tal segurar o passeio de comecinho do ano e pegar a estrada na segunda quinzena de janeiro? Será mais fácil barganhar entre o Ano Novo e o Carnaval. Ou você ainda tem vergonha de barganhar? Não se preocupe. A crise é uma ótima desculpa para esquecer qualquer sintoma de orgulho. 

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