James McSill e Editora DVS mudam a maneira como se cria, se produz e se lança literatura infantil no Brasil
Gênese do Genoma.
James McSill e Editora DVS, para sempre mudam como se cria, se produz e se lança literatura infantil no Brasil.
Nos últimos tem chegado ao McSill Story Studio diversos e-mails a respeito da «festa» no Brasil com o Projeto Genoma. O que é? Como conseguimos trabalhar com tantas celebridades ao mesmo tempo? Este é realmente o futuro da criação e publicação de histórias? Como o McSill Story Studio parece sempre estar envolvido ou fazer parte de grandes projetos literários, de histórias (storytelling) e artísticos?
No relato a seguir, conto o processo que levou ao Grupo Genoma e, em breve, ao Grupo Genoma 2!
Há aquelas ideias fruto do ‘EUREKA! ‘, aquele momento mágico em que a gente pensa em alguma coisa e os planos desfraldam-se ante nossos olhos. Outras vezes, as ideias germinam de sementes que, na época, nem percebemos que foram plantadas.
Entretanto, há aquelas ideias que surgem poucas vezes na vida: a combinação de ideias a muito em gestação e momentos EUREKA! – como a concretização e consequente sucesso do Grupo Genoma no Brasil.
Por volta de 2006, o McSill Story Studio estava envolvido aqui na Inglaterra com o BWA, o British Writers Award, uma organização com dois propósitos principais, publicar e premiar as melhores obras de autores estreantes e promover a literatura e a produção literária em parcerias com instituições educacionais que cuidassem de jovens e crianças. Centenas de novos autores uniram-se ao projeto e escolas envolveram-se de sul a norte do país, nas quais os representantes do BWA desenvolviam atividades de leitura e oficinas de criação. Na minha participação, que culminou com o McSill Story Studio ter levado o Brasil a abrir o espetáculo de entrega dos prêmios do BWA com a cantora Din Rose e um painel eletrônico mostrando um mosaico de autores aspirantes do Brasil, produzido pelo André Schuck criava, sem que na época eu me apercebesse, o solo fértil onde uma semente viria a ser plantada.
Com a crise econômica que varreu o Hemisfério Norte em 2008, espetáculos como o BWA, que usava a Arena O2, em Londres, por exemplo, tornou-se inviável. Mas não o proverbial trabalho de formiguinha, que levava jovens e crianças, como nunca, a pensar e produzir histórias nas, talvez, quinhentas escolas envolvidas no projeto.
A história infantil «clássica», ou seja, o livro físico, de papel ou papel-cartão, era produzido, mas pouco se vendia. Fora do contexto de quem escrevia e editava não havia sinais de entusiasmo com o produto do trabalho. Pós explosão da febre Harry Potter, os livros e jogos eletrônicos tomavam o mercado na disputa pelo «público» infantojuvenil, que raramente tinha dinheiro ou tomava a decisão de em qual produto investir. Para o adulto, o investidor, um jogo eletrônico com a marca da Sony ou uma história interativa com a marca Disney atraíam mais do que o livrinho físico produzido por autores iniciantes, recém-saídos, por exemplo, de uma escola secundária e com «apenas» formação em escrita nas oficinas do BWA. Nesta mesma época, porém, autores com rostos conhecidos das telas de televisão começaram a arriscar-se na produção literária e, como foi o caso do comediante David Williams, acabou por, pelo menos dividir o mercado.
Caras famosas conseguiram competir em investimento familiar na hora da aquisição de histórias para entretenimento…
Interessante!
A semente do que viria a seguir, também sem eu me dar conta, era plantada no solo fértil do mercado criado pelos espetáculos de premiação do BWA, que chamavam a atenção aos novos criadores na indústria das histórias. Se rostos famosos chamarem realmente a atenção ao formato, eu pensava, os autores aspirantes, uma vez que tivessem boas histórias, teriam uma chance de publicação. A conexão desses pontos fazia sentido?
O McSill Story Studio envolveu-se em outros projetos, desbravamos o mercado português, fomos para o México, Japão e tínhamos autores da Noruega ao Uruguai. Então, até 2015 permaneceu plantada, sem germinar.
20015 já ia a meio, quando eu concluía uma das formações que ministro em Lisboa e conversava com o editor de um dos meus livros sobre despertar o mercado para um gênero menos conhecido, menos aceito ou sofrendo concorrência de outras mídias. Foi quando, como do nada, pensei como as «caras conhecidas» na Inglaterra reverteram o declínio do livro físico para crianças, levando o mercado a um novo equilíbrio e a oportunidades para autores novos.
Em Portugal, o desafio era despertar para um gênero super lucrativo no mundo todo, todavia ainda insipiente no mercado luso: o autodesenvolvimento e, desta vez, seríamos eu e a editora no comando, eu não seria um observador passivo como no caso do extinto BWA, ao contrário, usaria o que havia aprendido na minha experiência na Inglaterra como fonte de inspiração para o futuro projeto português. E assim foi. A conversa com o editor resultou num projeto sobre o qual ela já também havia pensado, chamado A Arte da Guerra, no qual, um grupo de profissionais bem-estabelecidos e conhecidos no mundo do autodesenvolvimento escreveriam livros do gênero, dentro da sua área de conhecimento, a fim de ser lançados todos de uma vez, uma coleção de livros que consistiria de vários nomes famosos e textos partindo do mesmo ponto, neste caso o texto de estratégias militares do século 5º AC, do chinês Sun Tzu.
A semente há muito plantada, agora germinava a olhos vistos. Eu intuitivamente sabia gerir os autores famosos em outras áreas, eu sabia como coordenar e editar as histórias, eu sabia chamar a atenção para o conjunto da obra e usar o potencial mediático dos autores para alavancar as vendas. Parte eu havia feito com grupos de autores aspirantes em centenas de instituições, parte, havia observado de perto como um nome conhecido pode competir com marcas maiores. Eu não havia juntado um grupo de ‘Williams’, não foi difícil imaginar o que um grupo teria feito em vez de apenas um.
No início de 2016 o Projeto Arte da Guerra era realidade. 27 autores, 21 assuntos – alguns livros tinham coautores -- lançavam em grande pompa e sob os holofotes da imprensa a coleção que viria a mudar como os leitores portugueses percebiam e recebiam os livros de autodesenvolvimento. Quem nunca havia comprado comprou, quem nunca havia lido leu. Ocupamos páginas inteiras nos grandes jornais e eu acabei como capa de jornal com em manchete em que se lia «O Guru da Palavra». A Arte da Guerra tornava-se um dos maiores projetos literários do ano, alguns diziam desde sempre, em língua portuguesa. Saem dúvida, foi o maior e mais importante do gênero.
Dando um passo atrás, para outubro de 2015, no Brasil, eu ministrava um Retiro para autores, que realizo todos os anos em Canela, RS. Uma das minhas autoras, a Fernanda Salgueiro havia lançado um livro infantil com ilustrações muito peculiares de uma artista que eu desconhecia.
Fernanda me informou que se tratava de Maureen Miranda, uma atriz curitibana que fazia novelas na TV Globo, e colocou-nos em contato para «futuros projetos». Troquei um ou dois emails com a artista e assisti algumas cenas da novela na TV.
Já de volta ao meu estúdio na Inglaterra, eu conversava com a Maureen sobre o meu trabalho e o dela, o que eu já realizava na indústria do entretenimento e o que ela já realizava na indústria do livro. E foi quando a semente que já havia virado planta desabrochou em flores. Quando contei do Projeto Arte da Guerra que estaria para ser lançado, Maureen propôs fazer um projeto no Brasil. Na sequência da conversa veio o assunto da minha frustração quanto aos projetos do BWA devido à crise de 2008, alguns adiados sine-die, outros para sempre inviabilizados.
“Vamos fazer isto no Brasil, então. Com histórias infantis! Eu já tenho a minha…”, sugeriu ela. Já emendando onde, quando e com quem. Foi um momento EUREKA! com base na semente que por tantos anos dormiu em solo britânico e havia brotado, ou estava brotando, em solos de Portugal.
Na primeira semana de janeiro de 2016 eu já estava de volta ao Brasil, no Rio. Lá encontrei e ministrei um seminário para um grupo de atores e diretores de teatro e TV, a maioria com ligação direta ou indireta a emissoras ou produtoras de conteúdo televisivo carioca. Tal como no Arte da Guerra, o entusiasmo contagiante levou a eu receber em um mês 14 histórias infantis de autores que, no seu campo de trabalho, eram conhecidos e admirados pelo público brasileiro. No grupo estava a Carla Böhler, que os batizou de ‘Grupo Genoma’.
E assim nascia o Projeto Genoma, um projeto de 15 livros, um deles escrito por mim em nome do McSill Story Studio, direcionado a crianças de até nove anos, com a premissa que vai do medo a esperança, escritos de forma sutil e agradável, dentro do universo pueril, assinados por artistas brasileiros do teatro, artes, cinema e televisão.
Quase às vésperas do pré-lançamento o projeto havia se avolumado de tal forma, e chamado a atenção da mídia, que o McSill Story Studio coordenou uma mudança de editora. De uma pequena editora, migramos o projeto para a Editora DVS, uma das editoras brasileiras já consolidadas no mercado e com porte e experiência para levar a cabo a publicação, lançamentos de distribuição que a coleção merece. A DVS foi a parceira certa no momento certo. O pré-lançamento no Rio de Janeiro, na Livraria Saraiva, foi um sucesso de mídia Brasil afora, gerando o interesse de programas de TV de apelo popular com enorme audiência no Brasil, jornais e revistas de renome, bem como da imprensa artística em geral.
Semente, ramos, flores e frutos, sendo o Brasil a terra mais fértil de todas. O Projeto Genoma, hoje, nós o chamamos de Genoma 1; já que está em andamento a formação do grupo que se intitulará Genoma 2. Os 15 livros do Genoma 1 ‘ostentam’ a simplicidade dos livros britânicos da década de 60. O objeto livro é de extrema qualidade e cuidado, mas as ilustrações da nossa multitalentosa artista Maureen Miranda em apenas linhas em preto presenteiam às crianças com uma oportunidade para ler e pintar, permitindo nascer a sua própria interpretação visual do que imaginam ser a historia em suas mentes pueris.
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O Grupo Genoma acabou por tornar-se um grupo de amigos. Ano e meio depois, muito mais cativante do que as histórias criadas e publicadas, é a afeição. O grupo gerou amizades eternas, padrinhos, parceria de projetos artísticos, mais projetos literários, viagens … Por ora, só não gerou casamento, mas já gerou o Genoma 2!
Assim, continuo acreditando piamente que ideias ‘EUREKA! ‘e ideias sementes, bem como a combinação das duas coisas são o caminho para que continuemos destemidos em busca da concretização e consequente sucesso do Grupo Genoma no Brasil, em breve abrindo novas portas para autores de livros infantis, conhecidos ou não, mas com boas histórias para contar. Os livros da coleção voltaram a mostrar que o melhor de ser criança é poder imaginar, brincar no seu tempo, com linhas que nos pedem para colorir o mundo, colorir de verdade, com lápis de cor na mão.
O projeto é inédito no Brasil um dos únicos no mundo. Vale a pena adquirir para brincar, ou ler e guardar. Outros virão, porém, este é um marco. Para sempre mudamos como se cria e produz literatura infantil no Brasil.
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7 aQue notícia boa!