Juízo de valor!

Julgar é uma tarefa complexa, difícil e por vezes injusta. Julgamos as pessoas pelo que conhecemos delas e não pelo que realmente são. Na maioria das vezes a diferença é enorme e as consequências também!

Lembrem-se que numa primeira instância conhecemos apenas aquilo que as pessoas querem dar-nos a conhecer. Ou seja, aquilo que lhes interessa revelar para atingir o seu propósito, seja ele bom ou mau. No entanto, julgamos a parte pelo todo, ignorando todo o resto. Por vezes pagamos bem caro por isso!

Temos a tendência de avaliar as pessoas por aquilo que elas fazem e não por aquilo que que deixaram por fazer e que poderiam ter feito. Vejam a classe política, são bons a comunicarem aquilo que fizeram mas nunca aquilo que deixaram por fazer. O que não fizeram e podiam ter feito, o que na maioria das vezes é infinitamente maior, é quase sempre ignorando. No entanto votamos neles apenas pelo que fizeram enquanto governantes. Achamos isso extraordinário e votamos neles. Depois vem a desilusão.

Aquele lado, que desconhecemos das pessoas, tem a característica de ser ignorado e não devia.

O importante a reter é saber se aquilo que conhecemos das pessoas é relevante ou irrelevante. Quase sempre aquilo que conhecemos é irrelevante. Acreditem!

Valia a pena pensar nisto.

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