Juliana Hervilha Ligero: das quadras de futebol para o mundo

Assessora técnica da SP Urbanismo já foi camisa 10 em time de futebol do colégio e hoje é uma apaixonada por viajar

Funcionária de carreira da Prefeitura, Juliana Hervilha Ligero ingressou na Secretaria da Fazenda com 19 anos e está cedida à SP Urbanismo há sete anos. Ela é formada em Tecnologia da Informação, mas buscou especialização em Gestão Pública.

Quando não está trabalhando, Juliana gosta mesmo é de viajar. Ela economiza qualquer centavo para visitar os destinos mais incomuns. Mas, antes de começar a rodar o Brasil e o mundo, a assessora foi camisa 10 no time do colégio. “Sempre joguei futebol. Jogava na rua descalça com os meninos. Na adolescência comecei a competir pelo colégio e participava de campeonatos”, diz Juliana, que compartilha fotos de suas viagens e dá dicas de roteiros no Instagram @hervilhaviaja 

Acompanhe a entrevista do mês!

Há quanto tempo você trabalha na SP Urbanismo? 

São 14 anos de Prefeitura, e sete anos aqui na SP Urbanismo. Eu entrei com 19 anos na Secretaria da Fazenda. Sou concursada, funcionária de carreira e lá eu trabalhei em diversas áreas, inclusive em compras e licitações. A partir dessa minha experiência, recebi o convite da SP Urbanismo para trabalhar na assessoria do gabinete. E por estar na Presidência, eu tenho contato com todas as diretorias. Eu gosto bastante! 

E como foi sua trajetória acadêmica? 

Quando eu entrei na Prefeitura, 14 anos atrás, eu estudava TI (Tecnologia da Informação) e me formei na área. Mas como meu trabalho aqui na SP Urbanismo é totalmente voltado para gestão e administração pública, eu fiz uma pós-graduação em Gestão Pública. Pretendo continuar trabalhando com isso para o resto da vida, porque aqui é possível ver os resultados das ações feitas pela equipe. A gente acompanha a elaboração e implantação de obras e projetos na cidade. Eu não sou arquiteta nem urbanista, mas aqui aprendi muito sobre isso. 

Como é a sua rotina fora da SP Urbanismo? 

Eu trabalho para viajar. Economizo o máximo que posso para as minhas férias. Até tenho uma vida social ativa, mas estou sempre economizando. Eu tenho vontade de conhecer todos os estados do Brasil, conheço quase todo o Nordeste, e também gosto muito de viajar para o exterior. Já fiz mochilão duas vezes para a Europa e agora estou me planejando para ir para os Estados Unidos. Quero conhecer Nova Iorque.

Quais países você já visitou?

Já fui para 16 países, incluindo o Brasil. Estive na Inglaterra, Espanha, França, Portugal, Bélgica, Holanda, República Tcheca, Polônia, Irlanda, Irlanda do Norte… Eu gosto de viajar para lugares não muito comuns. Fui ao campo de concentração de Auschwitz e saí de lá com dor de cabeça, muita história triste. Também visitei a casa da Anne Frank, em Amsterdã.  

Quais desses lugares chamou mais sua atenção?

O lugar que mais me marcou foi Praga. Exatamente por estar aqui na SP Urbanismo, comecei a observar mais as construções e a arquitetura das cidades. Eu olhava para os prédios em Praga e pensava: nossa, talvez isso tenha estilo gótico, neoclássico! Outra viagem marcante foi a expedição que fiz de carro pelo Deserto do Atacama. Atravessei do Chile para a Bolívia, fiquei três dias no deserto, fui sozinha. Eu passei muito mal lá por causa da altitude, fiquei com falta de ar, é muito cansativo, tive enxaqueca. Mas sobrevivi e foi uma experiência única. 

Mas, além das viagens, você tem uma paixão mais antiga que tem a ver com esporte, né?

Eu sempre joguei futebol. Jogava na rua descalça com os meninos porque as meninas não sabiam jogar. Depois, na adolescência comecei a competir pelo colégio, era camisa 10 e participava de campeonatos com outras escolas de Guarulhos. Sempre amei futebol. Já mais velha, me reuni com um grupo de meninas que gostavam de jogar e alugavámos uma quadra na zona norte uma vez por semana só para recreação. Mas me machuquei em 2016. Desloquei a patela do joelho e fiquei dois meses sem trabalhar. Não posso me dar a esse luxo na SP Urbanismo.

E, então, futebol nunca mais? 

Comecei a jogar vôlei de praia há dois meses. Gosto muito de esportes coletivos, mas a vida adulta e o sedentarismo me impedem (risos). Por coincidência, voltei a jogar (futebol) nesta semana. Mas com muito medo de me machucar de novo.

Você também é ativa nas redes sociais com suas viagens. Conte um pouco.

Na pandemia eu criei um TikTok e um Instagram chamado @hervilhaviaja. Nele eu mostro um pouco das minhas viagens. Não é uma coisa que eu faço para os outros, e sim para organizar fotos, publicar vídeos… É um dos meus hobbys também. Gosto de chegar do trabalho e ficar olhando as fotos das viagens que eu já fiz. Eu viajo novamente. 

Texto: Lia Ranieri