Juros altos por mais tempo viram cenário-base no mundo; o Brasil sofre
A Bolsa brasileira sofreu com a nova perspectiva das taxas de juros. A narrativa do “pouso suave” foi substituída em abril por “juros altos por mais tempo” depois que a inflação ao consumidor nos EUA veio acima das estimativas pelo terceiro mês consecutivo. Como resultado, as ações globais recuaram 3,4% em abril, mas ainda subiram 4,1% no acumulado do ano. A Bolsa brasileira mais uma vez enfrentou dificuldades, uma vez que as taxas locais também foram reajustadas para cima, e espera-se que a taxa Selic terminal seja agora de 10%, contra 9% anteriormente.
Dividendos continuam sendo reis no Brasil. Uma estratégia que passou no teste do tempo e da volatilidade aguda no Brasil são os dividendos. Embora os investidores globais tenham migrado para nomes de crescimento no mundo, mostramos que os papéis pagadores de dividendos tiveram um bom desempenho histórico no Brasil, não apenas em tempos voláteis. Nos últimos 5 anos, o índice IDIV teve um retorno total de 92%, superando o retorno de 53% do Ibovespa e de 44% do CDI.
Recomendados pelo LinkedIn
Procurando oportunidades em meio à incerteza. Realizamos uma pesquisa procurando ações que: 1) têm pontuação alta no fator Qualidade; 2) têm uma dinâmica de lucros positiva; e 3) viram o desempenho do preço das ações descolar dos fundamentos. Alguns desses nomes incluem: ALOS3, BBAS3 e RDOR3. Veja a lista completa dentro do relatório.
Mantemos nosso valor justo do IBOV em 149 mil para o ano de 2024, mas observamos riscos de queda se as taxas permanecerem altas. Fizemos algumas alterações em nossos Portfólios XP este mês: 1) Top 10: sem alterações; 2) Dividendos: retiramos AURE3 e adicionamos ALUP11; 3) Small Caps: removemos o VIVA3 e aumentamos o peso de 5% para 10% em CEAB3 e POMO4; 4) ESG: retiramos AURE3 e adicionamos ALUP11.conteúdos.xpi.com.br