[Koru News #1] Geração Z precisa de treinamento para trabalhar?

Enquanto a gente dormia...

Bom dia, lideranças de RH do Brasil! Você está lendo a primeira edição da Koru News — uma curadoria de conteúdo sobre os temas que marcaram as discussões mais importantes do setor. 

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Diversidade 

70% das empresas brasileiras ignoram o etarismo em seus processos 

Embora o debate sobre diversidade esteja em alta nas empresas brasileiras, a questão do etarismo ainda é frequentemente deixada de lado. Segundo a pesquisa "Etarismo e inclusão da diversidade geracional nas organizações", realizada pela Robert Half em parceria com a Labora, 70% das empresas não possuem métricas claras para avaliar o impacto de suas iniciativas de inclusão geracional.  

Sem essas informações é difícil identificar e solucionar os problemas relacionados ao etarismo. O estigma está aberto: 66% dos profissionais desempregados veem o preconceito etário como o principal obstáculo para sua recolocação no mercado de trabalho.  

Para Sergio Serapião, fundador da Labora, é essencial que as organizações promovam a conscientização sobre o etarismo e ofereçam treinamento contínuo a funcionários de todas as idades. “Preconceitos inconscientes podem passar despercebidos, mas têm um impacto significativo na criação de ambientes corporativos multigeracionais saudáveis e eficientes”, alerta. 

Por outro lado: Empresas como o Grupo Pereira e a Nestlé estão se destacando na contratação de profissionais sêniores, com programas voltados para a diversidade geracional.  

O Grupo Pereira, por exemplo, possui 2.000 vagas abertas para pessoas acima de 50 anos, enquanto a Nestlé, com seu programa “Experiência que Faz Bem”, busca ampliar sua equipe sênior e promover um ambiente mais inclusivo.  

Treinamento

Sem sombra e água fresca para a Geração Z 

O mercado aparentemente desafiador para quem tem mais de 40 anos, poderia sugerir que as oportunidades são amplas para a geração Z. No entanto, não é bem assim.  

Apesar de encontrarem mais chances, trabalhadores com até 28 anos estão sendo demitidos antes de completar um ano em seis a cada dez empresas, segundo pesquisa da Intelligent.com, revista internacional de educação. O principal motivo são as dificuldades dos gestores em liderá-los, com reclamações relacionadas à etiqueta, maturidade e ética. 

A dificuldade impulsionou consultorias como PwC e Deloitte a formatar treinamentos especializados para ajudar a Geração Z a se adaptar e aprimorar suas habilidades de comunicação no ambiente de trabalho. Embora essa geração traga à tona uma série de qualidades, como um espírito empreendedor, também enfrenta críticas por seu estilo de comunicação descontraído e, por vezes, considerado pouco profissional.  

Conhecida como “Geração Hustle”, a Geração Z tem priorizado oportunidades autônomas que favorecem sua saúde mental, muitas vezes colocando empregos corporativos e cargos de liderança em segundo plano. 

Alguém falou em mentoria? Um estudo da pesquisadora Michelle P. King revela que 85% dos jovens dessa geração acreditam que as habilidades sociais são essenciais em seus locais de trabalho. No entanto, 40% relataram que não receberam treinamento ou apoio gerencial para desenvolver essas competências. King destaca a importância da mentoria como uma ferramenta valiosa para ajudar os gerentes a facilitar a transição e o crescimento da Geração Z.   

Atualidades

As bets e o impacto no setor de RH 

Qual a relação entre apostas e RH? As consequências dos jogos têm reverberado sim no desempenho dos colaboradores. 

Problemas financeiros não afetam apenas a vida pessoal dos colaboradores, mas também sua produtividade. O desequilíbrio emocional e financeiro pode aumentar o absenteísmo e, em casos extremos, levar a sérios problemas de saúde, como depressão e ansiedade, que impactam diretamente o desempenho no trabalho. 

As consequências vão além do indivíduo. A queda na produtividade de um funcionário, especialmente em equipes pequenas ou setores-chave, sobrecarrega os colegas e compromete o desempenho geral.  

A situação se agrava quando o colaborador endividado busca empréstimos consignados ou ajuda de colegas, perpetuando um ciclo de dependência e estresse que afeta todo o ambiente corporativo. 

Saiu pela culatra: Empresas notaram que os colaboradores, incluindo aqueles em cargos de liderança, estão pedindo demissão para saldar dívidas geradas por vícios em jogos, afetando todas as classes de sua empresa.  

Case Koru

Avenue: Construindo um RH Transformador

No caminho para o crescimento e a inovação, a Avenue, em parceria com a Koru, está reformulando seu RH para alinhar-se às novas demandas culturais e estratégicas da empresa. A colaboração foi organizada em três etapas essenciais, cada uma abordando aspectos cruciais para a transformação de um RH estratégico e centrado em resultados.

Rafaela Basto, CHRO da Avenue, destacou a importância da parceria: “A Koru consegue trazer uma construção muito colaborativa com o time de People da Avenue, trazendo referências de mercado, que nos ajudam a olhar para fora, e método. Dessa forma, o projeto ficou customizado para as nossas necessidades”.

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Polêmica do Remoto 

Na contramão de outras empresas, Spotify reforça posicionamento Work Anywhere 

Foi assunto quentíssimo na imprensa: Enquanto grandes empresas reconsideram suas políticas de trabalho remoto, o Spotify se destaca ao reafirmar seu modelo “work anywhere”. O Chief HR Officer da plataforma de streaming enfatizou que seus colaboradores "não são crianças" e merecem a liberdade de escolher onde trabalhar. 

Esse cenário surge em um contexto de debates acalorados entre executivos e pesquisadores sobre o trabalho híbrido. Enquanto alguns defendem que esse modelo é o ideal, outros alertam que pode comprometer a colaboração e o engajamento dos funcionários. 

Porta aberta para layoffs: Em tempos de incerteza econômica, há quem diga que o retorno ao presencial nas big techs pode ser uma estratégia disfarçada para reduzir o quadro de funcionários sem levantar suspeitas sobre demissões em massa. O que você acha? 

Patrocínio Flash

Entenda os principais impactos da Portaria nº 1.707/24 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nas empresas que oferecem vale-alimentação. A normativa reforça as regras que já estão postas no mercado de benefícios, como a proibição de práticas como deságio e rebate, reforçando a importância da saúde nutricional dos trabalhadores.

A Flash está alinhada às regulamentações do PAT, oferecendo uma variedade de benefícios com total segurança jurídica. Essa conformidade garante que todos tenham acesso ao PAT, além da possibilidade de adicionar benefícios extras que aumentam o bem-estar dos colaboradores, como os benefícios flexíveis. Para saber mais, leia o artigo completo e descubra como manter-se alinhado às novas exigências.

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💳Tendências em Benefícios Corporativos: O que os Funcionários Valorizam, baseado na pesquisa da Papo de Gente deste ano 

🧠Cinco Formas de Combater o Burnout em Lideranças, por Mariana Holanda 

🔑Design Organizacional: Aprenda como definir da forma correta, por Daniel Spolaor 

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Carpe Diem

"Às vezes, a vida é como um quebra-cabeça: você só precisa encontrar as peças certas para ver a imagem completa. Tenha paciência e confie no processo!" 

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Até a próxima edição!