A língua como motor da economia. Continuamos com boa pedalada. Há negócios para fazer em São Paulo.
Boa tarde. A iniciar a última semana de novembro, são estes os conteúdos selecionados para si:
Fundação AEP. A língua como motor da economia
A Fundação AEP (FAEP) celebrou o seu 15.º aniversário com uma conferência com Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, sobre “O valor económico da língua portuguesa”. Na sua intervenção, Paulo Rangel sublinhou o valor da língua portuguesa, que, sendo um dos idiomas mais falados no mundo, exerce uma influência significativa como vetor de comunicação e motor económico global. O Presidente da FAEP, Luís Miguel Ribeiro, realçou (no jantar e também numa entrevista ao Jornal de Notícias) a importância da diáspora portuguesa no mundo, recordando as iniciativas que a Fundação tem desenvolvido e que valorizam o papel das comunidades portuguesas no estrangeiro como pontes de ligação entre Portugal e os mercados internacionais, com destaque para a Rede Global da Diáspora . [Ler mais]
Duas rodas. Continuamos com boa pedalada
Produzimos menos bicicletas do que em 2022, mas continuamos a ser o maior fabricante da União Europeu (UE), com uma quota de 18,6% do total da produção. Os números avançados pelo Eurostat, gabinete de estatísticas da UE, são bem claros e indicam que Portugal produziu 1,8 milhões de bicicletas durante o último ano, à frente de Roménia (1,5 milhões), Itália (1,2 milhões) e Polónia (800 mil). Comparativamente com 2022, a produção nacional caiu 16,6%, o que também aconteceu em todo o bloco comunitário, e até com maior evidência (menos 24% de produção total). As exportações também caíram em valor (cerca de 10%). Alemanha, França e Espanha são os destinos para onde Portugal mais exporta bicicletas, concentrando estes três países mais de dois terços (quase 68%) do total de vendas nacionais além-fronteiras. [Ler mais]
Distribuição. Há negócios para fazer em São Paulo
A AEP – no âmbito do projeto BOW – está uma vez mais a organizar a presença das empresas portuguesas na APAS Brasil , o maior evento para o setor de distribuição alimentar e de bebidas de toda a América Latina, que se realiza em São Paulo, de 12 a 15 de maio do próximo ano. Tal como tem acontecido nas edições anteriores – e já é a oitava vez que a AEP ruma à metrópole brasileira para este importante certame –, perspetivam-se excelentes oportunidades de negócio em áreas tão diversas como logística, tecnologia, inovação e distribuição. Participe. A APAS envolve, além da feira propriamente dita, um congresso que promove networking entre empresários, indústria e compradores de todo o mundo. Atendendo a que estarão mais de mil expositores distribuídos por cinco pavilhões do Expo Center Norte de São Paulo, abrem-se inúmeras janelas de negócio para as empresas nacionais naquele que os brasileiros chamam de maior evento supermercadista do mundo. [Ler mais]
Curtas
E-commerce a subir. As vendas de bens e serviços online representaram 19,5% da faturação das empresas em 2023, mais 0,5 pontos percentuais do que em 2022, atingindo os 76.500 milhões de euros, mais 12,2%, concluiu o “Inquérito à utilização de tecnologias da informação e da comunicação nas empresas”, divulgado ontem pelo INE.
Carga dá prémios. MSC e TAP Air Portugal, com três títulos cada, voltaram a destacar-se em mais uma edição dos Prémios de Carga T&N, que distinguiu os melhores 25 players em diversos segmentos de mercado, e neles todo o setor dos transportes e logística. O evento reuniu mais de 200 dirigentes, empresários e quadros no Porto.
Frase
“O Super Bock Group não é uma empresa arrivista, que privilegia o curto prazo. Privilegiamos o médio e longo prazo e esperamos ter um contributo positivo para a sociedade e para o planeta”
Rui Lopes Ferreira, CEO do Super Bock Group
Número
72% do consumo de eletricidade em Portugal nos primeiros dez meses do ano teve origem em fontes renováveis, de acordo com dados da REN
Agenda
Power BI | Início a 3 de dezembro
Opinião. Motor da Europa perde potência
"Um crescimento económico negativo ou nulo é um risco para a própria Alemanha e para o mundo, em especial para a Europa. (…) Para Portugal, a Alemanha é um importante parceiro económico, quer nos fluxos do comércio, quer de investimento direto, fundamentalmente em setores com uma forte componente tecnológica e geradores de elevado valor acrescentado e de exportações, como é a indústria automóvel. Nas exportações de bens, ao longo dos anos, a Alemanha tem sido sistematicamente o nosso terceiro maior cliente. (…) Será possível a reindustrialização da Europa sem a força do seu principal motor industrial? É impensável!” – a opinião do Presidente do CA da AEP, Luís Miguel Ribeiro, no “Dinheiro Vivo”. [Ler mais]
É tudo, por hoje. Até amanhã.